Tecnologia
Pix offline: a novidade que vai mudar sua vida
O sistema funcionará até mesmo offline, facilitando transações financeiras.
O Pix é um método de transferência de valores revolucionário, que mudou a forma como os brasileiros utilizam o dinheiro, proporcionando mais velocidade, praticidade e transparência nas transações. E, como ocorre com toda tecnologia, é normal que ele passe por aperfeiçoamentos e ganhe novas funções conforme o tempo avança.
De acordo com o Banco Central (BC), em breve a modalidade deverá receber uma atualização que trará inúmeros benefícios aos usuários. Essa proposta visa tornar possível que a plataforma também possa operar offline, ou seja, sem a necessidade de estar conectada à internet.
Esse feito será um marco na história financeira do país e eliminará um problema bastante recorrente entre um grande número de pessoas. Afinal, nem sempre temos conexão disponível para efetuar operações bancárias, dependendo do lugar onde o indivíduo se encontra.
Espera-se que a data exata do lançamento conste no “Relatório de Gestão do Pix”, divulgado pela autarquia na segunda-feira (04/09). A documentação também deve revelar detalhes sobre o Pix Automático, que será disponibilizado no ano de 2024.
“O Pix Automático será desenvolvido de forma bastante flexível, para atender a multiplicidade de negócios em suas diferentes necessidades […], estimulando a competição”, afirma o BC no documento.“Dada a maior quantidade de agentes aptos a oferecer a solução aos recebedores, espera-se que o custo também seja menor do que o atualmente observado na oferta de serviços similares”, acrescenta.
Pix registra uma transação com valor recorde
De acordo com dados do próprio Banco Central, aproximadamente 60% das operações feitas através do Pix desde que a ferramenta foi lançada em 2020 são de cifras menores do que R$ 100. Entretanto, recentemente foi identificada uma movimentação de R$ 1,2 bilhão realizada em dezembro de 2022.
Por fim, a soma de todos os montantes que passaram pelo sistema no ano anterior foi de R$ 1,2 trilhão, uma cifra que aumentou significativamente se comparada aos R$ 718 bilhões registrados em 2021. Estima-se que, no ano passado, 11,9 milhões de empresas e quase 133 milhões de pessoas físicas valeram-se dessa alternativa de pagamentos no país.
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