Diamantes: a jornada mais incrível da natureza

Os diamantes são considerados as pedras mais duras do mundo, ou seja, podem riscar a estrutura de todos os outros minerais existentes e, no entanto, a sua própria não sofre qualquer dano. Resumindo, um diamante só pode ser marcado ou fraturado por outro item equivalente.

Devido à sua durabilidade aliada à beleza, esse recurso é extremamente valorizado e difícil de ser obtido. Isso faz com que os diamantes alcancem altos preços no mercado internacional, e os valores podem variar de acordo com fatores como tamanho, rariedade, pureza, procedência, entre outros.

Apesar de sua grande popularidade, muitas pessoas sequer imaginam como ele se forma e quais são os procedimentos utilizados para a sua extração. Se você faz parte desse grupo, hoje descobrirá todos os segredos desta maravilhosa pedra.

Como surgem os diamantes?

Estudos recentes revelaram de forma mais detalhada como os diamantes chegam à superfície terrestre. Basicamente, esses minerais extremamente cobiçados pela humanidade surgem nas profundezas da Terra e são criados sob fortes pressões e altas temperaturas.

Anteriormente, já se sabia que esse recurso podia ser empurrado para fora, fundido em rochas denominadas “kimberlitos”. No entanto, o fator que desencadearia a erupção vulcânica necessária para realizar a expulsão ainda era um mistério para os geólogos e demais cientistas.

Consequentemente, surgiram duas teorias para explicar isso. A primeira delas alega que o kimberlito se aproveita de fendas na crosta terrestre, oriundas de separações das placas tectônicas. Já a segunda envolve fluxos de rocha derretida vindos do núcleo do planeta, chamados de “plumas mantélicas”, ou seja, um enorme rio de lava.

Através de estudos adicionais, uma equipe de pesquisadores descobriu que a maioria das erupções ocorreu de 20 a 30 milhões de anos após as rupturas tectônicas. Esses eventos naturais tendem a migrar para o interior, mantendo um ritmo constante em diferentes locais do planeta.

Falando em termos mais simples, é como se os diamantes seguissem um mapa previamente definido, sendo guiados por uma rota já existente. Utilizando tecnologia computacional para criar modelos complexos, concluiu-se que o referido efeito parece se tratar de um tipo de “efeito dominó geológico”.

Conforme os continentes se afastam, ocorre o afinamento da crosta terrestre, ocasionando rachaduras, fendas e outros traumas na estrutura. Com isso, o magma quente sobe e as áreas de rochas frias e espessas afundam, causando uma série de eventos que culminam nos tão esperados fenômenos geológicos que expulsam os “brilhantes” para fora.