Curiosidades
Estudos para gargalhar: o melhor (e mais engraçado) da ciência em 2023
O Prêmio IgNobel é uma premiação satírica que celebra as conquistas incomuns ou absurdas na pesquisa científica. Ele foi criado em 1991 por Marc Abrahams, editor da revista de humor científico ‘Annals of Improbable Research’.
A finalidade do Prêmio IgNobel é, em grande parte, entreter e provocar risos enquanto destaca a ciência de maneira pouco convencional. Embora muitos dos projetos de pesquisa premiados sejam divertidos ou excêntricos, eles também têm um aspecto educacional, incentivando o interesse pelo pensamento crítico e pela ciência.
Os vencedores do Prêmio IgNobel são escolhidos por uma comissão julgadora que inclui ganhadores do Prêmio Nobel e outros cientistas renomados. Os prêmios são entregues anualmente em uma cerimônia que acontece na Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Cada ano, os prêmios cobrem uma ampla variedade de categorias, desde física e química até literatura e paz. Os projetos de pesquisa premiados geralmente destacam um aspecto incomum ou inusitado da ciência, provocando risos e reflexões ao mesmo tempo.
O Prêmio IgNobel tornou-se uma tradição na comunidade científica e continua a ser uma celebração divertida da pesquisa científica em todas as suas formas.
Veja algumas das categorias premiadas
1. Química / Biologia
Lamber pedras, investigação sobre por que paleontólogos usam essa prática. O vencedor desta categoria explicou o hábito de muitos cientistas de lamber rochas para identificar fósseis.
Publicado em 2017 no The Paleontological Association Newsletter pelo geólogo polonês Jan Zalasiewicz, professor de paleobiologia da Universidade de Leicester, na Inglaterra.
2. Literatura
A pesquisa explora as sensações que surgem ao repetir a mesma palavra várias vezes. O estudo investigou as sensações experimentadas pelas pessoas ao repetirem uma única palavra várias vezes.
Essa repetição desencadeia um fenômeno de memória denominado ‘jamais-vu,’ que é o oposto do déjà-vu, ou seja, a sensação de encontrar algo aparentemente desconhecido, mesmo quando se sabe que é familiar.
Publicado em 2020 na revista Memory pelo pesquisador Chris Moulin, da Universidade Grenoble Alpes, na França.
3. Medicina
Pesquisas relacionadas à contagem de pelos em cada narina. No estudo, ele quantifica e mede os pelos nas narinas de cadáveres para investigar se existe um número igual de pelos em cada uma das narinas de uma pessoa.
Publicado em 2020 no Journal of The American Academy of Dermatology, por Christine Pham, Bobak Hedayati, Kiana Hashemi, Ella Csuka, Tiana Mamaghani, Margit Juhasz, Jamie Wikenheiser e Natasha Mesinkovska.
4. Educação
O estudo revela o tédio experimentado tanto por professores quanto por alunos.
Em dois estudos distintos, publicados em 2022 e 2020, pelos pesquisadores Katy Tam, Cyanea Poon, Victoria Hui, Wijnand van Tilburg, Christy Wong, Vivian Kwong, Gigi Yuen e Christian Cha, foi observado que tentar modificar o tédio durante as palestras apenas piora o nível de desinteresse.
Além disso, uma equipe conduziu um experimento envolvendo 437 estudantes e 17 de seus professores, revelando que um professor entediado também tem um impacto negativo na motivação dos estudantes. Esses estudos demonstram que o tédio na sala de aula afeta não apenas os alunos, mas também os professores.
5. Engenharia Mecânica
Experimentos de necrorobótica envolvendo aranhas mortas acopladas a braços robóticos. Surpreendentemente, mesmo após a morte, as aranhas, quando acopladas por meio de pressão hidráulica, conseguiram levantar cargas que excediam 130% do seu peso corporal e, em alguns casos, muito mais, como relatado no estudo.
Publicado em 2022 na revista Advanced Science por pesquisadores da Universidade de Houston, nos Estados Unidos.
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