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Companhia aérea Azul comunica fim da reestruturação com fornecedores

Subsidiária emitiu R$ 370,4 mi em títulos de dívidas.

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A Companhia aérea Azul (AZUL4) comunicou o fim da reestruturação com fornecedores, conforme documento encaminhado ao mercado.

Trata-se da reestruturação de suas obrigações com a maior parte dos seus arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos originais.

A aérea destacou que o movimento contemplou a eliminação das obrigações de pagamento de arrendamento que haviam sido anteriormente diferidas durante a pandemia da Covid-19.

Também a redução permanente nos pagamentos contratuais de arrendamento, para novas taxas acordadas de mercado.

Além disso, houve o diferimento de determinados pagamentos a arrendadores e fabricantes, bem como obrigações contratuais com fornecedores.

A companhia informou, conjuntamente, sobre outras concessões, incluindo reduções nas obrigações de final de contrato de arrendamento e condições de devolução de aeronaves, eliminação de pagamentos de reservas de manutenção futuras e rescisão antecipada de determinados arrendamentos de aeronaves.

A ação AZUL4 encerrou o dia 29 cotada a R$ 14,48.

Azul (AZUL4): empresa de investimentos

A administração elencou, em nota, que como parte desses acordos, Azul Investments LLP, subsidiária da Azul, emitiu US$ 370.490.204,00 de valor principal de títulos de dívida sem garantia, com vencimento em 2030 e cupom de 7,500%, em contrapartida a determinados pagamentos e outras obrigações devidas a tais arrendadores e fabricantes.

A empresa afirmou que arrendadores e fabricantes também concordaram em receber um total de até US$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a um valor de R$ 36 por ação.

A emissão de todas as ações preferenciais abrangidas nesses contratos será feita em parcelas trimestrais, com início no terceiro trimestre de 2024 e com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2027.

Ao longo deste período, se no momento da aferição o preço das ações preferenciais da Azul estiver abaixo de R$ 36, a Azul poderá compensar a diferença através da emissão de ações preferenciais adicionais, ou através de liquidação em dinheiro, ou através da emissão de novos instrumentos de dívida.

Se o preço de negociação das ações preferenciais da Azul for superior a determinados limites, o número de ações será limitado a esses limites e a diluição será, portanto, menor.

Em nota, a administração frisou que a reestruturação descrita reduz significativamente os passivos de arrendamento da Azul, com a redução dos pagamentos de arrendamento futuros em mais de R$ 1 bilhão por ano.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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