Tecnologia
Será o fim da era Google? Samsung mira novas possibilidades
Nos últimos anos, a Google assegurou sua posição como mecanismo de busca padrão em dispositivos móveis, com os telefones Samsung Galaxy desempenhando um papel central nisso.
Recentemente, surgiram rumores de que a Samsung considera substituir o mecanismo de busca do Google pelo Bing, da Microsoft, em seus dispositivos. Isso ocorre porque a inteligência artificial, cada vez mais importante na busca on-line, é uma característica-chave do Bing, permitindo resultados de pesquisa mais personalizados.
Google não gostou da novidade
A mudança potencial preocupou o Google, pois a presença nos dispositivos Galaxy é uma fonte significativa de tráfego e receita. Além disso, isso poderia abrir precedente para outras empresas, como a Apple, considerarem mudanças semelhantes.
Para evitar a transição, a Google impediu que a Samsung facilitasse a alteração do mecanismo de busca em seus dispositivos, citando acordos e a possibilidade de multas substanciais. Esses eventos foram revelados em um julgamento antimonopólio nos EUA, destacando a luta pela influência e concorrência no mercado de mecanismos de busca.
Concorrência impulsionou Google a trazer novidades
O Google, consciente de sua liderança no setor, começou a desenvolver recursos alimentados por inteligência artificial para aprimorar sua pesquisa. O objetivo é oferecer resultados mais personalizados e informações relevantes aos usuários. A empresa reconheceu a necessidade de fortalecer sua oferta para manter sua posição como mecanismo de busca padrão.
Além disso, o Google está expandindo a inteligência artificial para outros serviços, como busca e imagens. Projetos, como o Magi, têm como objetivo integrar a inteligência artificial em toda a experiência do usuário, tornando a pesquisa mais inteligente e eficaz. A empresa também está trabalhando em ferramentas adicionais, como o GIFI, para gerar imagens no Google Imagens, e o Tivoli Tutor, para auxiliar no aprendizado de idiomas com o uso da inteligência artificial.
Uma extensão do Chrome, chamada Searchalong, também está sendo planejada. Essa extensão permitirá aos usuários fazer perguntas a um chatbot enquanto navegam na internet.
Atualmente, o Google recebe anualmente US$ 3 bilhões da Samsung como parte de um contrato de licenciamento que permite à fabricante de smartphones incorporar seu mecanismo de busca. No entanto, esse acordo está agora sob ameaça.
Para o Google, a perda desse contrato é preocupante. Porém, ainda mais preocupante é a possibilidade de perder seu alcance. A Samsung representa cerca de 20% do mercado global de smartphones, que abrange aproximadamente 7 bilhões de dispositivos.
Por outro lado, a Microsoft está colhendo os frutos de seus bilionários investimentos na OpenAI, demonstrando uma trajetória de sucesso. Isso é evidenciado pelo Bing que, até recentemente, era menos utilizado. Enquanto a curva do Google no mercado de busca aponta para uma queda, o Bing, da Microsoft, está em ascensão, com um crescimento mais notável.
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