Gol homologa emissão de R$ 1 b de bônus de subscrição

A Gol (GOLL4) aprovou a homologação de 1.008.166.796 bônus de subscrição de ações preferenciais de emissão da companhia, representando aproximadamente 53,30% da emissão, ao preço de R$ 5,84 por bônus de subscrição, totalizando R$ 5.887.694.088,64.

De acordo com o documento encaminhado ao mercado, os bônus de subscrição representam o direto de acionistas da empresa para a compra de papéis adicionais em condições previamente definidas. Eles são valores mobiliários (títulos nominativos), que apenas os acionistas que já possuem as ações da companhia recebem. Esses bônus podem ser negociados na bolsa.

A ação GOLL4 encerrou o dia 6 cotada a R$ 6,34.

Gol (GOLL4)

Vale lembrar que o Citi cortou o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) de Gol negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) de US$ 4,20 para US$ 3,30, reiterando recomendação neutra.

De acordo com o banco de investimentos, a companhia se encontra na categoria das empresas aéreas da América Latina que ainda não recuperaram seu valor pré-pandemia e ainda está pressionada por conta das operações envolvendo a controladora Abra.

A instituição financeira destacou que as tendências operacionais do setor aéreo do Brasil são positivas, com restrições de capacidade e demanda eleva que permitem às companhias manter tarifas elevadas, compensando preços elevados de combustível.

Mas a Gol aumentou complexidade na sua estrutura de capital na operação com a Avianca que colocou a Abra como sua nova controladora, o que reduz visibilidade para os acionistas minoritários do que pode acontecer com suas participações.

Eles reduziram estimativas de múltiplos da Gol, incorporando perspectiva de preços mais altos de combustíveis, tarifas razoavelmente mais altas e receitas de carga com crescimento mais baixo.

JP Morgan

O JP Morgan também cortou o preço-alvo de Gol de R$ 12,50 para R$ 7, potencial de alta de 6,4%, reiterando recomendação de venda. A preferência no setor se mantém com Copa Airlines e Volaris.