Economia
Em sessão marcada por alta volatilidade, juros futuros recuam
Pauta econômica tupiniquim e avanço de setor imobiliário ianque afetaram taxas do dia
Marcada pela volatilidade, com ‘direito’ a sucessivas altas e baixas, a sessão desta quarta-feira (25), que redundou em queda dos juros futuros, foi fortemente influenciada, internamente, por nuances na tramitação das pautas econômicas no Congresso Nacional, e externamente, por dados da atividade econômica dos EUA, acima do esperado, que deram impulso adicional ao rendimento dos Treasuries (papéis do Tesouro ianque).
Na chamada ‘ponta curta’, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 recuou de 10,934%, no ajuste anterior, para 10,915%; a taxa DI para janeiro de 2026 baixou de 10,82%, na véspera, para a mínima de 10,78% (mínima); a do DI para janeiro de 2027 teve redução de 11,02% para 10,97% e, na ‘ponta longa’, a taxa DI para janeiro de 2029 exibiu ligeira queda, de 11,44% para 11,41%.
No front doméstico, as taxas futuras foram pressionadas pela expectativa crescente em torno da votação do projeto de lei que taxa os fundos de alta renda, de grande interesse do governo, tendo em vista elevar a arrecadação federal. Em paralelo, o mercado aproveitou a oportunidade para promover um ‘ajuste de posições’, um dia antes da divulgação do IPCA-15, também chamado de ‘prévia da inflação’.
Já no front externo, depois de manter, por horas, em viés positivo – em alinhamento à curva ascendente dos Treasuries, por sua vez, a reboque do aumento das vendas de novas moradias, além do esperado, nos EUA – as taxas futuras acabaram ‘descolando’ de Wall Street, zerando a alta e passando a operar em baixa, depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) incluiu na pauta do dia o projeto de lei que taxa os fundos de alta renda (exclusivos e offshore), que já teria a adesão de líderes partidários.
Ao mesmo tempo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad intensificou gestões, junto aos parlamentares, no sentido de ‘emplacar’ seu projeto que pretende zerar o déficit das contas públicas no ano que vem. Ante esse pleito, tanto Lira, quando os líderes dos partidos teriam se comprometido com a promoção de um ‘esforço concentrado’ que coloque a matéria em votação, nas próximas duas semanas.
-
Moedas1 dia atrás
Esta moeda de 1 REAL pode comprar um carro: vale até R$ 50 MIL
-
Economia2 dias atrás
O que ocorre com as dívidas quando uma pessoa morre?
-
Economia20 horas atrás
Inadimplência afeta um em cada quatro pequenos negócios no Brasil
-
Política2 dias atrás
Governador do RJ e presidente da Alerj podem ser cassados
-
Saúde2 dias atrás
Planos de saúde ganham mais de 800 mil usuários em um ano, informa ANS
-
Empresas2 dias atrás
CBA registra prejuízo líquido de R$ 30 milhões no 1TRI24
-
Empresas2 dias atrás
Lucro do BB Seguridade sobe 5% no 1TRI24
-
Saúde10 horas atrás
Nem precisa de queratina: fruta faz cabelo e unhas crescerem rápido