Economia
INSS inova e usa tecnologia para realizar prova de vida: sem filas e sem estresse
Pensionistas ou aposentados não precisam pagar nada por esse tipo de serviço.
Desde o mês de janeiro, os beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não precisam mais realizar a Prova de Vida anual presencialmente. Agora, cabe ao órgão responsável comprovar a situação do segurado, utilizando dados oriundos de diversas organizações federais, estaduais, municipais e privadas.
O processo ocorre por meio de cruzamento de informações e apenas nos casos em que a autarquia não consiga encontrar o nome do indivíduo em nenhuma dessas bases, é que ele será notificado e convocado para uma avaliação presencial.
Seguidamente, é de suma importância salientar que não é necessário comprar nada para provar que se está vivo. Tal aviso é essencial, uma vez que existem golpistas se passando por bancos e alegando que o idoso deve adquirir um produto X ou Y para efetivamente realizar essa comprovação.
No entanto, aqueles que preferirem fazer a prova de vida como antigamente, se dirigindo até uma agência bancária ou pelo app, ou site Meu INSS, também podem continuar procedendo dessa maneira. Lembrando que, após 60 dias das notificações, se não houver nenhuma comprovação por parte do segurado, seus pagamentos podem ser bloqueados.
Como funcionava antes das mudanças?
Nos moldes anteriores, a Prova de Vida ocorria em caráter anual e era feita nas organizações financeiras que pagavam os benefícios. Tudo era realizado presencialmente por meio de apresentação de documento de identidade com foto ou via biometria e algum terminal de atendimento.
Mas, desde o ano de 2020, surgiu a possibilidade dos cidadãos também poderem efetuar o processo mediante identificação facial com o auxílio da câmera do celular, dentro do ambiente do aplicativo Meu INSS. Vejamos então o que atualmente é válido como comprovação neste quesito:
- acessar o aplicativo Meu INSS ou equivalentes que tenham certificação e controle de acesso;
- ser vacinado ou atendido na rede pública e privada de saúde;
- declarar IR (Imposto de Renda);
- fazer cadastro ou recadastro em órgãos de trânsito e segurança;
- fazer atualizações no Cadastro Único (CadÚnico);
- receber pagamento de benefício com biometria;
- fazer empréstimo consignado com biometria;
- ter atendimento presencial em uma agência do INSS;
- passar por perícia médica presencial ou remota;
- emitir ou renovar documentos, como carteira de identidade, passaporte, entre outros.
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