Economia
Após ‘tombar’ 0,81% em agosto, IBC-Br fica estável, ao variar 0,06% em setembro
Pior resultado, desde janeiro deste ano, ‘prévia do PIB’ caiu de 146,521 para 146,42 pontos
Após exibir alta de 04,1% em julho e ‘tombar 0,81% de agosto, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) se reaproximou da estabilidade, ao recuar 0,06% em setembro, já com ajuste livre de efeitos sazonais, informou, nesta sexta-feira (17) o Banco Central (BC).
Também chamado de prévia do PIB – parâmetro que serve de avaliação do ritmo da economia brasileira, ao longo dos meses – o indicador registrou queda de 146,51 pontos para 146,42 pontos, na passagem de agosto para setembro, o que corresponde ao pior patamar, desde janeiro deste ano, quando chegou as 143,84 pontos.
Esse resultado ficou aquém, igualmente, em relação à mediana de expectativas coletadas pelo ‘Projeções Broadcast’, que previa uma elevação de 0,2%, dentro de um intervalo que variava de uma queda de 0,2% a uma alta de 0,60%.
Já no comparativo anual, setembro deste ano apresentou crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais, correspondente a 145,26 pontos, o melhor desempenho para o mês desde 2014, que atingiu 148,12 pontos.
‘Surpresa negativa’. Assim foi recebida a variação do IBC-Br de setembro por analistas da pesquisa do Projeções Broadcast, que estimava um crescimento de 0,90%, mediante um intervalo entre 0,30% e 2,30%.
Para este ano, a projeção do IBC-Br é de uma expansão de 2,9%, conforme previsto pelo Relatório Trimestral de Inflação (RIT) de setembro, ao passo que a equipe econômica estima uma alta de 3,2%. Para o ano que vem, a expectativa é de um crescimento menor, de 1,50%.
Sucedendo dois meses seguidos de alta, a alta de agosto foi a maior, desde maio deste ano, quando ‘despencou’ 1,85%. No comparativo anual, agosto mostrou elevação de 1,28%. Já no acumulado dos oito primeiros meses desse ano, a prévia do PIB cresceu 3,06%, e de 2,82% em 12 meses, sem ajuste sazonal.
Embora o IBC-Br tenha por objetivo ‘antecipar’ o resultado do PIB, nem sempre os resultados exibidos se aproximam dos dados oficiais, divulgados pelo IBGE. Se considerado o primeiro trimestre do ano (1T23), ante o trimestre anterior, o PIB cresceu 1,9%, superando a expectativa do mercado financeiro, sob o impulso da agropecuária.
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