Ações, Units e ETF's
Apoio de Pequim à economia chinesa ‘turbina’ alta de bolsas asiáticas
Enquanto Xangai subiu 0,46 e Hang Seng cresceu 1,86%; exceção, nipônico Nikkei caiu 0,59%
Com exceção de Tóquio, todas as demais bolsas asiáticas registraram alta, na sessão desta segunda-feira (20), impulsionadas pela sinalização recente do governo de Pequim, de que pretende tomar medidas que acelerem projetos de infraestruturas e de apoio ao endividado setor imobiliário do gigante asiático, ainda que o bc chinês – Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) – tenha se limitado a manter estáveis, pelo terceiro mês seguido, os juros daquele país oriental.
Também teve repercussão positiva nos mercados asiáticos o saldo do encontro, na semana passada, dos líderes das duas superpotências, Joe Biden, dos EUA, e Xi Jinping, da China, além da perspectiva de o Bc ianque, o Federal Reserve (Fed) cessar o ciclo de alta dos juros.
Como reflexo, a bolsa de Xangai encerrou a sessão de hoje (20) em alta de 0,46% em 3.058,32 pontos, enquanto o Shenzhen, de menor abrangência, avançou 0,65%, a 2.025,91 pontos, com as ações da Jinjiang International Hotels subindo 4,8% e China Tourism Group Duty Free, crescendo 0,9%.
Mais expressiva ainda foi a elevação de 1,86% a 17.778,07 pontos do índice Hang Seng, de Hong Kong, mediante valorização expressiva das ações de tecnologia e daquelas ligadas ao consumo, se conta o ‘sentimento’ positivo generalizado por parte do mercado, a exemplo de JD Health International, que cresceu 5,4% e Tencent Holdings, 3,6%.
Com avanço de 0,86% a 2.491,20 pontos, o sul-coreano Kospi refletiu a valorização dos papéis de empresa do setor de eletrônicos e de semicondutores, como SK Hynix (+ 1,2%) e LX Semicon (+2,8%). Praticamente estável (0,01% a 17.210,47 pontos) ficou o índice Taiex, de Taiwan.
Mais ao sul, na Oceania, o australiano índice S&P/ASX 200 subiu 0,13%, em 7.058,40 pontos, a reboque do avanço do setor financeiro e o de energia, por sua vez, ‘turbinados’ por ganhos recentes do petróleo.
Única exceção da praça asiática foi apresentada pela Bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei retrocedeu 0,59% a 33.388,03 pontos, frente à valorização do iene chinês, que exerceu pressão sobre as ações de empresas exportadoras nipônicas. A realização de lucros por parte da bolsa japonesa foi outro elemento que contribuiu para o declínio do indicador geral. No que toca ao setor automotivo, o destaque coube às quedas de ações da Mazda Motor (-6%); Toyota Motor (-3,9%) e Honda Motor (-3,8%).
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