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Saúde

Muco de caracol é a nova tendência para uma pele perfeita – mas será que vale a pena?

Embora pareça uma novidade, o uso do muco de caracol para beneficiar a pele é uma prática antiga.

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Um ingrediente curioso tem ganhado destaque na indústria cosmética: o muco de caracol. Esse produto, também conhecido como mucina, virou uma febre na Coreia do Sul e nas redes sociais, impulsionando um mercado global avaliado em US$ 555 milhões.

Muco de caracol: tradição antiga, novas tendências

Embora pareça uma novidade, o uso do muco de caracol para beneficiar a pele é uma prática antiga. Os gregos antigos já usavam essa substância para tratar problemas de pele. Esse conhecimento milenar é agora redescoberto e valorizado na era moderna.

Para uma compreensão mais aprofundada, é útil revisitar a história. A tendência de utilizar muco de caracol em produtos cosméticos ganhou popularidade durante a década de 1980 no Chile.

Criadores de caracóis, originalmente focados no mercado gastronômico francês, notaram que o contato regular com esses moluscos suavizava suas mãos e acelerava a cura de feridas. Essa descoberta impulsionou a América do Sul a se destacar como pioneira na incorporação da substância em itens de cuidados pessoais e estéticos.

Benefícios comprovados do muco de caracol

Pesquisadores descobriram que a gosma dos caracóis é rica em antioxidantes e estimula a produção de colágeno, ajudando a reduzir os sinais da idade. Além disso, é fonte de vitaminas A e E e reduz inflamações na pele.

Estudos também mostram que a mucina cria uma barreira protetora contra poluentes, diminuindo inflamações e prevenindo o envelhecimento precoce.

Além dos benefícios para a pele, o muco de caracol tem potencial em outras áreas da saúde. Pesquisas indicam que ele pode ser usado em tratamentos de feridas e em bioengenharia, como um adesivo natural.

Desafios e o futuro do muco de caracol

O processo de obtenção do muco dos caracóis naturais pode ser desafiador, já que são necessários muitos animais e o muco é produzido em situações de estresse. Para superar isso, estão sendo desenvolvidas versões sintéticas, que também permitem melhorias e adaptações do produto.

Formada em Relações Públicas (UFG), especialista em Marketing e Inteligência Digital e pós-graduada em Liderança e Gestão Empresarial. Experiência em Marketing de Conteúdo, comunicação institucional, projetos promocionais e de mídia. Contato: iesney.comunicacao@gmail.com

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