Parecem saudáveis, mas não são! Veja alimentos que podem aumentar o risco de câncer

Em busca de conveniência na correria do dia a dia, muitos de nós acabamos caindo na armadilha dos alimentos ultraprocessados. Esses alimentos, cheios de aditivos químicos como conservantes, além de serem carregados de açúcar e gordura, estão sendo apontados como verdadeiros vilões para nossa saúde.

A verdade sobre os alimentos ultraprocessados

A nutricionista Emily Leeming deu um alerta sobre esses produtos no site The Sun: “Alimentos ultraprocessados são embalados e contêm ingredientes industriais, como gorduras e açúcares adicionados, bem como aditivos e emulsificantes. Eles tendem a apresentar longas listas de ingredientes no verso da embalagem. Embora ofereçam um sabor ótimo, consumi-los com muita frequência pode aumentar a pressão arterial”. Isso nos mostra que, apesar do sabor atraente, os riscos associados ao consumo frequente desses produtos são altos.

Alimentos enganosos

Alguns produtos, como iogurtes saborizados, cereais matinais, sopas instantâneas e biscoitos, podem parecer opções saudáveis à primeira vista, mas, na verdade, escondem perigos. Por exemplo, um iogurte sem açúcar, especialmente os de sabores como caramelo salgado, pode ser altamente processado e não contribui para a saciedade por muito tempo.

Emily Leeming enfatiza a importância de verificar a tabela nutricional para identificar ingredientes prejudiciais, como açúcar invertido, maltodextrina e frutose, presentes em muitos cereais matinais.

Alternativas mais saudáveis

A nutricionista sugere substituições mais saudáveis para evitar os riscos desses alimentos ultraprocessados. Em vez de hambúrgueres veganos congelados, que podem conter muitos conservantes e sódio, ela recomenda escolher opções como um cogumelo portobello assado.

Além disso, trocar batatas fritas com molho cremoso por alternativas menos calóricas e evitar biscoitos em favor de nozes e frutas secas pode fazer uma grande diferença na dieta.

Alerta da Organização Mundial da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já relacionou o consumo diário de alimentos ultraprocessados a uma série de doenças crônicas, incluindo diabetes, obesidade, hipertensão e até mesmo câncer. Problemas como má digestão e processos inflamatórios também estão ligados a uma dieta rica nesses produtos.

Tim Spector, professor de epidemiologia do King’s College London, reforçou a gravidade do problema em uma entrevista à BBC Panorama: “Na última década, têm crescido lentamente as evidências de que os alimentos ultraprocessados são prejudiciais para nós de maneiras que não havíamos pensado. Estamos falando de uma grande variedade de tipos de câncer, doenças cardíacas, derrames, demência.”