Economia
Sofrendo com o preço dos remédios em 2024? Entenda os motivos e o que esperar
Descubra por que os remédios ficaram mais caros em 2024, incluindo o reajuste anual determinado pela CMED e o aumento de impostos em diversos estados.
O ano de 2024 trouxe consigo um aumento nos preços dos remédios, trazendo preocupação para os consumidores e levantando questões sobre os motivos por trás dessa elevação.
Com isso em mente, vamos explorar os principais fatores que contribuíram para o encarecimento dos medicamentos, desde o reajuste anual determinado pela CMED até o aumento de impostos em diversos estados brasileiros.
O reajuste anual dos preços
De acordo com entidades do setor, os remédios tiveram um reajuste de 4,5% no preço em 2024. Esse aumento, menor do que nos períodos anteriores, é uma determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável por estabelecer os preços máximos que a indústria farmacêutica pode praticar.
A correção anual busca equilibrar os interesses dos consumidores e da indústria, evitando ajustes muito acima da inflação medida pelo IPCA.
Como o reajuste é calculado
O reajuste anual dos preços dos remédios leva em consideração diversos fatores, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a concentração do mercado e a produtividade na indústria farmacêutica.
No entanto, representantes do setor alertam que o modelo atual de controle de preços pode ser desfavorável para as empresas, pois, segundo a Sindusfarma, o reajuste acumulado dos medicamentos está abaixo da inflação geral.
O aumento de impostos em 11 estados
Além do reajuste anual determinado pela CMED, os remédios também ficaram mais caros em 2024 devido ao aumento de impostos em 11 estados brasileiros.
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve um reajuste, impactando diretamente nos preços dos medicamentos. Estados como Ceará, Rio de Janeiro, Bahia e outros tiveram aumentos que variam de 17% a 22%, dependendo da região.
O aumento nos preços dos remédios em 2024 é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o reajuste anual determinado pela CMED e o aumento de impostos em diversos estados brasileiros.
Essa elevação dos preços pode representar um desafio para os consumidores, que precisam lidar com medicamentos mais caros em um momento já delicado. É importante estar atento às mudanças no cenário econômico e buscar alternativas para garantir o acesso aos tratamentos necessários.
Esta matéria contém informações de Anvisa (CMED) e Abrafarma.
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