Conecte-se conosco

Bancos

Pix de centavos pode levar à redução de velocidade para usuários

Saiba como os provedores de serviços financeiros podem ajustar a velocidade de processamento para transações Pix pequenos.

Publicado

em

Com o crescente aumento do número de transações via Pix de valores mínimos, como R$ 0,01, surge a necessidade de regulamentar e controlar essa prática que, embora seja usada para validar dados, pode gerar impactos na eficiência do sistema financeiro.

Aqui, exploraremos como os provedores de serviços financeiros podem regular a velocidade de pagamento para transações Pix de centavos, garantindo a integridade e eficiência do sistema.

Monitoramento em tempo real

De acordo com o especialista em tecnologia bancária, Luis Fernando Maluf, as instituições financeiras possuem ferramentas que permitem o monitoramento em tempo real das transações.

Isso significa que, caso identifiquem o mau uso da plataforma para realizar transações de centavos ou troca de mensagens, os provedores têm a capacidade de ajustar a velocidade de processamento ao perfil do usuário.

Isso pode ser feito através da análise de dados para mapear transações suspeitas e selecionar usuários para uma velocidade de processamento mais baixa.

Tecnologia e infraestrutura

Maluf destaca que a tecnologia desempenha um papel fundamental nesse processo, com a nuvem computacional e plataformas de banking-as-a-service fornecendo a infraestrutura necessária para o funcionamento do Pix.

No entanto, é crucial garantir a escalabilidade e resiliência do ambiente para lidar com o aumento contínuo da demanda por transações instantâneas e evitar possíveis travamentos e panes no sistema.

Chegada das moedas virtuais

Além disso, o especialista prevê que a implantação de moedas virtuais, como os Central Bank Digital Currencies (CBDCs), deve revolucionar ainda mais o sistema de pagamentos.

Com uma expectativa de crescimento exponencial no volume de operações tokenizadas nos próximos anos, as transações transfronteiriças migrarão para CBDCs devido à sua interoperabilidade e automação superiores.

Isso representa um grande desafio para os provedores financeiros, que precisam estar preparados para lidar com essa evolução tecnológica.

Oportunidades para inovação

Em meio a essa “desbancarização” e era da tecnologia, Maluf destaca uma fase com inúmeras oportunidades para inovação e expansão dos serviços financeiros instantâneos.

Os CBDCs, contratos inteligentes e a tokenização trazem possibilidade de criar ainda mais serviços financeiros, permitindo que as instituições angariem cada vez mais clientes e mercados, cimentando a era digitalizada em que vivemos.

Portanto, os provedores financeiros têm o desafio de regular a velocidade de pagamento para transações Pix de centavos, utilizando tecnologia avançada e estratégias de monitoramento em tempo real para garantir a eficiência e segurança do sistema, ao mesmo tempo em que se preparam para as transformações trazidas pelas moedas virtuais e novas tecnologias no setor financeiro.

Esta matéria contém informações de Terra.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

Publicidade

MAIS ACESSADAS