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Mercado Livre registra lucro 71% no 1TRI24

Companhia atua em comércio eletrônico.

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O Mercado Livre obteve um crescimento de 71% no lucro líquido do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, ultrapassando as expectativas dos analistas, com o desempenho de suas operações no Brasil e no México compensando alguns desafios na Argentina.

A empresa de comércio eletrônico, que opera um marketplace em 18 países e é proprietária da fintech Mercado Pago, registrou um lucro líquido de US$ 344 milhões nos primeiros três meses do ano.

A divulgação dos resultados incluiu algumas alterações no relatório, como a reclassificação das linhas de receita e despesas de juros do Mercado Pago, resultando em um impacto positivo de US$ 99 milhões na receita líquida, sem afetar o lucro líquido. Houve também mudanças nos termos e condições do Mercado Envios, com um impacto negativo de US$ 10 milhões no lucro líquido.

Já a receita líquida reportada pelo Mercado Livre foi de US$ 4,3 bilhões, um aumento de 36% em relação ao ano anterior, superando os US$ 3,9 bilhões estimados pelos analistas.

Mercado Livre

As vendas do marketplace, o principal negócio da empresa, cresceram 36% em seu maior mercado, o Brasil, e 42% no México, conforme medido pelo Volume Bruto de Mercadoria (GMV).

As margens operacionais ficaram em 12,4%, acima dos 11,2% do ano anterior, excluindo as mudanças no relatório. O diretor financeiro da empresa, Martin de los Santos, atribuiu parte da pressão sobre as margens à situação macroeconômica na Argentina, mas destacou a expansão nos mercados do Brasil e do México.

A Argentina representou 15% do lucro antes de juros e impostos (EBIT) no primeiro trimestre, em comparação com mais de 50% no ano anterior.

O EBIT totalizou US$ 528 milhões no trimestre, um aumento de 29% em relação ao ano anterior, superando as previsões dos analistas.

Na área de fintech, o Mercado Livre aumentou sua carteira de crédito em mais de US$ 600 milhões em relação ao trimestre anterior, para US$ 4,4 bilhões. A taxa de inadimplência de curto prazo aumentou, mas a de longo prazo diminuiu, o que aumentou a confiança da empresa em expandir suas operações de crédito.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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