Empresas
Eletrobras vende termelétricas, mas greve ganha escala
Companhia atua em energia.
A Eletrobras (ELET3; ELET6) anunciou a conclusão da assinatura de acordos, juntamente com suas subsidiárias Eletronorte e Furnas, para a venda de seu portfólio termoelétrico ao grupo Âmbar Energia. O valor total do negócio é de R$ 4,7 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão serão pagos como earn-out, ou seja, ao longo do tempo e condicionados ao cumprimento das metas de desempenho estipuladas no contrato. Essa transação envolve os últimos ativos termoelétricos em operação da empresa.
A companhia atua no setor de energia elétrica. Fundada em 1962, é uma das maiores empresas do setor na América Latina. Sua atuação abrange a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, além de participar em diversos empreendimentos do setor elétrico no Brasil e no exterior. A Eletrobras possui diversas subsidiárias e é uma das principais geradoras de energia elétrica do país.
Entretanto, o Coletivo Nacional dos Eletricitários estima que a greve de funcionários da Eletrobras já atingiu 80% da empresa. Ontem, assembleias de bases de subsidiárias da companhia decidiram aderir à greve por tempo indeterminado.
Aproximadamente 6.400 dos 8.000 funcionários responsáveis pela operação elétrica da Eletrobras estão paralisados.
A subsidiária Furnas decidiu entrar em greve em todos os 15 Estados e no Distrito Federal onde opera. Na Eletrosul, as quatro principais bases da empresa também aderiram à paralisação.
Eletrobras (ELET3; ELET6)
Na Eletronorte, 10 das 11 bases estão em greve: Acre, Amapá, Araraquara-SP, Distrito Federal (Sede), Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Na Chesf, a sede de Recife, onde se encontram metade dos funcionários da subsidiária, decidiu parar por tempo indeterminado a partir de sexta-feira (14 de junho).
Os funcionários da Eletrobras Holding e da Eletropar também declararam apoio à greve. Os operadores continuarão a trabalhar para dar sustentabilidade ao sistema elétrico brasileiro, mas os eletricitários alteraram o plantão de 12 horas para 24 horas como forma de protesto.
Assim, metade dos grevistas trabalharão em um turno dobrado por dia. Essa mudança na carga horária alertou a diretoria, que teme que o plantão dobrado aumente os riscos ao sistema elétrico.

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