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Você não vai acreditar onde os cientistas acharam ouro

Comunidade científica se alegra com resultado de estudos que indicam possibilidade mais sustentável de encontrar ouro.

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Há alguns anos, várias cidades brasileiras e tantas outras ao redor do mundo foram exploradas em uma busca incansável por ouro.

Para muitos, isso agora é passado, coisa que a gente lê em livros de história. No entanto, ainda há pesquisadores desbravando o globo em busca de preciosidades.

A Terra guarda muitos segredos em suas profundezas, assim a busca se torna incessante. Apesar disso, grande parte do planeta permanece inexplorada.

Entre os locais mais misteriosos está o fundo do mar que, surpreendentemente, é menos explorado que o espaço sideral visto até então por nossa tecnologia.

As águas abissais podem esconder extensos materiais e estruturas desconhecidas. Recentemente, pesquisadores descobriram que o oceano pode ser uma fonte inesgotável de ouro.

Ouro ainda pode ser encontrado no fundo do mar – Foto: Canva/Reprodução

O que se sabe até agora

Estudos sugerem que o fundo do mar pode conter depósitos significativos de ouro. A pesquisa sobre o depósito de ouro Brucejack, no noroeste da Colúmbia Britânica, no Canadá, revelou que a água do mar teve um papel fundamental na formação desses lugares.

O ouro foi formado há cerca de 183 milhões de anos em um arco insular oceânico, atualmente localizado em terra, devido à movimentação das placas tectônicas.

Os pesquisadores fizeram uma série de análises nas amostras rochosas que mostraram que a água do mar se misturou com fluidos minerais na crosta terrestre, originando o metal precioso.

O processo, similar ao agrupamento de proteínas na formação de coalhada em leite azedo, foi facilitado por íons de sódio presentes na água do mar, que ajudaram a formar nanopartículas de ouro.

Locais não explorados

A pesquisa indica que alguns depósitos de ouro podem não ter sido explorados em arcos insulares subaquáticos e fossas oceânicas profundas.

No entanto, as condições nesses locais são ideais para a formação de ouro, fator que pode ter um impacto significativo na indústria de extração mineral.

Caso seja possível retirar ouro do fundo do mar, muitas indústrias podem ser impactadas de forma positiva.

Além disso, a extração de ouro submarino poderia reduzir o impacto ambiental associado ao processamento do ouro terrestre, que geralmente é de menor qualidade e requer processos mais complexos e prejudiciais ao meio ambiente.

A extração subaquática e o futuro da energia verde

Com o avanço da pesquisa, cresce o interesse na extração de depósitos minerais subaquáticos.

Os recursos encontrados nessas áreas podem ser essenciais para a transição para a energia verde, oferecendo uma fonte de materiais necessários para tecnologias sustentáveis de maneira mais eficiente.

Por isso, os cientistas estão esperançosos, haja visto que a exploração do oceano pode abrir novas portas para uma mineração menos nociva e mais assertiva, minimizando os impactos ambientais e explorando o potencial ainda inexplorado das profundezas oceânicas.

Natália Macedo é graduada em Jornalismo, possui MBA em Comunicação e Jornalismo Digital. Mineira de Belo Horizonte, é apaixonada pelo Universo Geek e pelo mundo da música e entretenimento. Além disso, ama escrever e informar de maneira leve e democrática.

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