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Wiz rejeita oferta de compra do Google

Startup de segurança cibernética.

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A startup de segurança cibernética Wiz optou por rejeitar uma proposta de aquisição de até US$ 23 bilhões feita pelo Google (Alphabet), optando por seguir com um plano de oferta pública inicial (IPO). Esta decisão representa um revés para o Google, que busca se consolidar no mercado competitivo de serviços em nuvem e alcançar concorrentes como Microsoft e Amazon.

A oferta da Alphabet avaliou a Wiz em quase o dobro do valor obtido em sua última rodada de captação de recursos. Em maio, a rodada de investimentos, que contou com o apoio de Andreessen Horowitz, Lightspeed Venture Partners e Thrive Capital, avaliou a startup em US$ 12 bilhões.

O CEO da Wiz, Assaf Rappaport, destacou em um memorando aos funcionários que a resposta positiva do mercado após a oferta reforça o compromisso da empresa em desenvolver uma plataforma que seja apreciada tanto por equipes de segurança quanto de desenvolvimento.

A ascensão rápida da Wiz é atribuída à sua identificação precoce da segurança na nuvem como um setor promissor e pouco explorado, com uma base de clientes crescente e valiosa. A Wiz afirma que 40% das empresas da Fortune 100 são suas clientes e que está gerando US$ 350 milhões em receita recorrente anual.

Wiz: IPO

Um IPO, sigla para Initial Public Offering (Oferta Pública Inicial, em português), é o processo pelo qual uma empresa privada oferece suas ações ao público pela primeira vez e se torna uma empresa de capital aberto. Esse evento marca a transição da empresa do status de privada para a condição de listada em uma bolsa de valores, como a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) ou a Nasdaq.

O principal objetivo de um IPO é levantar capital para financiar o crescimento da empresa, pagar dívidas, adquirir outras empresas ou investir em novos projetos. Ao tornar-se pública, a empresa também ganha maior visibilidade e credibilidade no mercado, o que pode ajudar na atração de novos investidores e parceiros de negócios.

O processo de IPO envolve a emissão de novas ações, que são oferecidas a investidores institucionais e ao público em geral. Essas ações são negociadas em uma bolsa de valores, e o preço delas é determinado pelo mercado, com base na oferta e demanda. Além disso, a empresa precisa cumprir com uma série de regulamentações e requisitos, como a divulgação detalhada de suas finanças e operações, para garantir a transparência e proteger os investidores.

Um IPO pode também servir como uma oportunidade para os fundadores e investidores iniciais da empresa realizarem parte do valor de suas participações, vendendo suas ações no mercado. Entretanto, o processo de tornar-se pública traz consigo a necessidade de maior escrutínio e conformidade regulatória, além de pressão para atender às expectativas dos acionistas e do mercado financeiro.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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