Agronegócio
Ciência por trás de frutas sem sementes é surreal; descubra o processo
Frutas sem sementes são muito populares no mercado por sua praticidadem além de geralmente terem um custo maior. Veja como é o seu cultivo.
Frutas sem sementes, como uvas, melancias e bananas, tornaram-se extremamente populares devido à sua conveniência e facilidade de consumo.
Contudo, a ausência de sementes levanta uma curiosidade natural: se essas frutas não as possuem, como elas podem ser cultivadas?
A resposta para essa questão reside no desenvolvimento de técnicas avançadas de cultivo e manipulação genética. Tais frutas são resultado de intervenções humanas que permitem o desenvolvimento delas, mas sem as sementes.
Ao longo dos anos, a ciência e a tecnologia agrícola têm trabalhado para criar frutas que mantêm suas características naturais, mas sem o incômodo das sementes, oferecendo praticidade sem comprometer o sabor ou a qualidade.
Qual a técnica por trás do cultivo de frutas sem sementes? – Imagem: igra.design/Shutterstock
Evolução das frutas sem sementes
Frutas sem sementes não são um fenômeno natural. Na natureza, a função das sementes é garantir a propagação da espécie.
Porém, graças à intervenção humana, tornou-se possível desenvolver frutas que oferecem essa conveniência. Essas variedades são o resultado de técnicas de reprodução seletiva e manipulação genética.
Uma das primeiras frutas sem sementes desenvolvidas comercialmente foi a uva, cujas variedades sem sementes já existiam há centenas de anos, mas só se tornaram amplamente acessíveis no século XX.
A produção de frutas sem sementes continua a crescer à medida que os consumidores exigem mais conveniência e menos complicações no consumo diário de frutas.
A ciência por trás desse tipo de fruta
A principal técnica utilizada para o cultivo de frutas sem sementes é a partenocarpia, um processo em que o fruto se desenvolve sem fertilização.
Esse fenômeno ocorre naturalmente em algumas plantas, mas os cientistas conseguiram aprimorá-lo através de cruzamentos genéticos e manipulação do desenvolvimento hormonal da planta. Há também híbridos estéreis que produzem frutas sem sementes.
Um exemplo clássico é a melancia sem sementes, que resulta do cruzamento de duas variedades diferentes da planta: uma planta diploide (com dois conjuntos de cromossomos) e uma planta tetraploide (com quatro conjuntos de cromossomos).
O cruzamento dessas variedades gera uma planta triploide, que é estéril e, portanto, não pode produzir sementes viáveis, resultando em melancias sem sementes.
Processo: e as sementes desse tipo de fruta, de onde vêm?
Mesmo que as frutas em si não contenham sementes, é possível cultivá-las através de técnicas específicas.
Em muitos casos, as sementes são produzidas de maneira controlada em laboratórios ou viveiros especializados.
O processo envolve a criação de plantas “mães” que são capazes de gerar frutos sem sementes através da manipulação genética ou da hibridização.
Tais sementes são cuidadosamente selecionadas para garantir que as plantas resultantes produzam frutas de alta qualidade, sem sementes.
Embora o cultivo de frutas sem sementes possa ser complexo, o resultado final é uma planta robusta que oferece frutas perfeitas para o consumo.
Benefícios são inúmeros; confira os principais
- As frutas sem sementes têm uma série de vantagens para o consumidor: elas são mais fáceis de comer, especialmente para crianças, e reduzem o desperdício, já que não há a necessidade de remover as sementes;
- Essas frutas também costumam ser mais doces e suculentas, pois a energia da planta se concentra na produção da polpa em vez das sementes;
- Para os agricultores, as frutas sem sementes representam uma oportunidade de mercado valiosa, já que a demanda por esses produtos continua a crescer.
Com os avanços na biotecnologia e no cultivo de plantas, espera-se que o número de variedades de frutas sem sementes aumente mais nos próximos anos.
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