Eletrobras: Comissão debate cobertura de saúde dos funcionários

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realiza nesta quinta-feira (3) uma audiência pública para discutir a situação da cobertura de saúde dos empregados da Eletrobras (ELET3; ELET6), dois anos após a privatização da empresa, em 2022. O encontro acontecerá no plenário 12, às 14 horas, e foi solicitado pela deputada Erika Kokay (PT-DF).

Segundo a deputada, a transição do modelo de saúde da empresa, que anteriormente era gerido por empresas de autogestão sem fins lucrativos, para um modelo de mercado administrado por convênios privados, pode trazer impactos negativos para os trabalhadores. Kokay destacou que essas mudanças podem alterar tanto as condições quanto os custos do acesso aos serviços de saúde.

“A privatização traz prejuízos concretos para os trabalhadores ativos, e, por isso, a Eletrobras decidiu manter os planos de autogestão em algumas localidades”, explicou Kokay. Ela também alertou para o aumento de custos para os aposentados, que poderão enfrentar mensalidades mais altas, coparticipações em consultas e procedimentos, além de uma possível redução da cobertura dos serviços.

Eletrobras (ELET3; ELET6): Angra 1

No dia 2, a usina nuclear Angra 1 foi forçada a reduzir a sua geração de energia devido a um problema em linhas de transmissão de 500 kV, pertencentes à Eletrobras. Segundo a Eletronuclear, a abertura dos disjuntores de saída para essas linhas impediu o escoamento total da energia produzida, resultando na redução da carga de 642 megawatts (MW) para 22 MW. Essa energia foi direcionada para alimentar os sistemas auxiliares de operação e segurança da usina.

A empresa informou que o evento não gerou consequências para a segurança da usina, do meio ambiente, dos trabalhadores ou da população. Às 11h09, com a normalização das linhas, a Eletronuclear iniciou o processo de retomada da potência da usina, que deve levar cerca de 24 horas para atingir 100% de carga.