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Finanças

Notas da 1ª família do real deixam de circular e tornam-se raridade

Banco Central retira de circulação as cédulas lançadas em 1994, abrindo espaço para novas oportunidades no mercado de colecionadores.

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Após três décadas, as notas da primeira série do real, introduzidas em 1994, serão retiradas de circulação.

A decisão marca o fim de uma era monetária no Brasil, já que a retirada abrange todas as cédulas dessa família, incluindo R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, que foram substituídas progressivamente desde 2010.

As cédulas da segunda família, incluindo a recente de R$ 200, seguirão em uso normal. Com o tempo, as notas antigas podem ter um aumento significativo em seu valor de mercado.

O processo de retirada envolve a logística dos bancos, que são responsáveis pelo encaminhamento das cédulas antigas ao Banco Central.

Segundo a Instrução Normativa BCB Nº 488, as instituições financeiras devem enviar as notas ao BC ao recebê-las, para que sejam trocadas por versões mais recentes.

A medida visa à manutenção da qualidade das cédulas em circulação e à eficiência no sistema monetário nacional.

Motivos da retirada das cédulas antigas de real

Notas da primeira família do real deixam de circular e tornam-se raridade
Moedas e notas de real saem de circulação quando ficam mais velhas. Imagem: Pixabay

Quatro fatores justificam a retirada das notas antigas. Primeiramente, o desgaste natural torna as cédulas impróprias para uso. Além disso, dificuldades logísticas, cédulas danificadas ou com baixa circulação também são motivos determinantes.

Para colecionadores, como Edson Junior, as notas da primeira família do real representam uma oportunidade valiosa. Cédulas bem conservadas podem ser vendidas por valores entre 30 a 60 vezes seu valor original.

O colecionador destaca a importância do estado de conservação das notas, como a “flor de estampa”, que são cédulas praticamente novas.

Com as notas da primeira série do real saindo de circulação, muitos veem nisso uma oportunidade de investimento. O ótico Carlos Alberto de Moreira Pena, por exemplo, já vislumbra o potencial de valorização ao guardar uma dessas cédulas para seu neto.

Segundo ele, a nota, que hoje pode parecer apenas uma curiosidade, representa uma aposta no futuro.

Novo capítulo para o dinheiro

Enfim, a retirada das notas da primeira família do real do mercado sugere um novo capítulo para o dinheiro físico no Brasil. Além disso, oferece uma oportunidade ímpar para colecionadores e investidores. Com o tempo, as cédulas antigas podem se tornar um item de luxo, refletindo tanto a história quanto o valor monetário do país.

Por fim, o dinheiro poderá valer mais de R$ 5.000 em alguns casos, dependendo do que os colecionadores buscam. E o mercado de moedas e notas raras segue sempre aquecido.

Jornalista formado em 1999, atua no jornal OVALE, em São José dos Campos, e na TV Câmara, também na mesma cidade. Atualmente, também produz posts para o Futebol ao Vivo, no CenárioMT, e também para o Grupo Prime.

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