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10 super-ricos que NÃO pretendem deixar suas fortunas aos filhos

Alguns pretendem deixar apenas uma parte de seu patrimônio e doar o restante para instituições filantrópicas.

Nos últimos anos, tem-se observado uma tendência entre os bilionários e milionários de não deixar montantes para seus descendentes.

Personalidades super-ricas, desde empresários a cantores, já expressaram publicamente suas intenções de doar a maioria de seu patrimônio para instituições de caridade.

Para muitos desses indivíduos, a decisão é motivada pela crença de que uma herança exorbitante pode prejudicar o desenvolvimento pessoal e profissional dos filhos.

Ao invés disso, eles preferem assegurar que os herdeiros tenham uma vida confortável, mas sem excessos.

A seguir, confira uma lista com 10 personalidades que optaram por canalizar suas riquezas para ações beneficentes ou projetos sociais, em vez de deixar tudo para os próprios filhos.

Bill Gates é um dos bilionários que não vai deixar tudo para seus filhos – Imagem: reprodução

1. Nigella Lawson

Com um patrimônio de US$ 20 milhões (R$ 110 milhões) e dois filhos, a chef britânica Nigella Lawson, conhecida por seus best-sellers sobre gastronomia, declarou em 2008 que não pretende deixar uma herança significativa para seus filhos.

2. Gordon Ramsay

Gordon Ramsay, famoso chef com 35 restaurantes e 7 estrelas Michelin, optou por, segundo ele, “não mimar” seus descendentes com sua fortuna.

Conforme o chef, que atualmente tem um patrimônio de US$ 70 milhões (R$ 386 milhões), há um acordo entre ele e a esposa de que será pago 25% de um apartamento para cada um de seus seis filhos.

Isso significa que os herdeiros não terão nem o imóvel totalmente quitado pelo milionário.

3. Elton John

Com um patrimônio estimado em quase US$ 100 milhões (R$ 552 milhões), o lendário cantor britânico busca proporcionar a seus filhos experiências mais próximas das pessoas comuns, sem grandes fortunas.

Em uma entrevista concedida ao Daily Mail em 2016, o músico expressou seu desejo de que os filhos valorizem o trabalho e o dinheiro. Por isso, Zachary e Elijah, os dois filhos de Elton John, não terão acesso indiscriminado à vasta riqueza de seu pai.

4. Sting

Sting afirmou que seus filhos não receberão nada além do necessário, a fim de estimular neles o trabalho e ensinar-lhes o valor do dinheiro conquistado.

Atualmente, o ex-vocalista da banda The Police possui uma fortuna de US$ 210 milhões (R$ 1,1 bilhão) e tem seis filhos.

5. Andrew Lloyd Webber

O renomado compositor Lloyd Webber, famoso por obras como *Cats*, *Evita* e *O Fantasma da Ópera*, tem uma fortuna avaliada em cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5,53 bilhões).

Em entrevista ao Daily Mirror em 2008, ele revelou que não vai repassar essa riqueza aos seus cinco filhos. A decisão é justificada pela crença de que a herança poderia desincentivar seus filhos a buscarem o próprio caminho profissional.

6. George Lucas

George Lucas é internacionalmente reconhecido como o criador de Star Wars, mas seu impactante legado vai além do cinema.

Com uma fortuna estimada em US$ 6,4 bilhões (R$ 35,37 bilhões), grande parte desse montante foi alcançada ao vender a Lucasfilm para a Disney, em 2012. No entanto, o destino desse dinheiro revela uma faceta menos conhecida de Lucas.

Na ocasião da venda, foi anunciado que a maior parte dos recursos obtidos seria destinada a projetos filantrópicos voltados para a educação.

Tal compromisso com o futuro das novas gerações materializou-se na fundação da George Lucas Educational Foundation, também chamada de Edutopia, focada no desenvolvimento de pesquisas educacionais inovadoras.

7. Laurene Powell Jobs

Laurene Powell Jobs, viúva do icônico fundador da Apple, Steve Jobs, anunciou que a imensa fortuna da família não será passada para as futuras gerações dos Jobs.

Com um patrimônio avaliado em US$ 14,7 bilhões (R$ 81,23 bilhões), Laurene optou por um caminho que se distancia do tradicional.

Em uma entrevista em 2020 ao The New York Times, ela expressou que não considera justo que indivíduos concentrem fortunas inimagináveis.

Por isso, Laurene se dedica a projetos de filantropia e é a fundadora da College Track, uma ONG focada em auxiliar estudantes de baixa renda a ingressarem no ensino superior, a fim de garantir oportunidades educacionais mais equitativas.

8. Michael Bloomberg

Michael Bloomberg, conhecido por sua trajetória na política e nos negócios, ocupa a 14ª posição entre as pessoas mais ricas do mundo. Sua fortuna, avaliada em US$ 106 bilhões (R$ 585 bilhões), será inteiramente dedicada à filantropia.

Grande parte dos recursos já tem destino certo: a Bloomberg Philanthropies. Esta é a organização sem fins lucrativos fundada pelo próprio Bloomberg, com um enfoque em diversas áreas, como saúde, educação e inovação.

Além disso, Georgina e Emma, filhas de Bloomberg, também estão ativamente envolvidas em projetos de impacto social. Ambas optaram por seguir caminhos independentes, dedicando-se a causas filantrópicas de interesse pessoal.

9. Bill Gates

Bill Gates, cofundador da Microsoft, está entre os homens mais ricos do mundo, acumulando uma fortuna de US$ 134 bilhões (R$ 740 bilhões).

No entanto, o que o destaca não é apenas seu poderio econômico, mas seu compromisso em redistribuir tal riqueza ainda em vida.

Quando se trata de seus herdeiros, o magnata da tecnologia afirmou, em uma declaração que ressoou globalmente:

“Eu penso que deixar uma enorme quantidade de dinheiro não é nenhum favor para eles.”

Essa visão se reflete na sua decisão de destinar ‘somente’ cerca de US$ 10 milhões (R$ 55,26 milhões) a cada um de seus três filhos, uma fração ínfima da vasta fortuna.

O restante do patrimônio segue para instituições filantrópicas, como a Fundação Bill e Melinda Gates, voltada à pesquisa sobre doenças comuns em países subdesenvolvidos.

10. Warren Buffett

O renomado investidor Warren Buffett anunciou um ousado plano de caridade. Com uma fortuna avaliada em impressionantes US$ 134 bilhões (R$ 740 milhões), ele pretende doar a maior parte desse montante para causas beneficentes.

Buffett é reconhecido por seu engajamento no movimento “Giving Pledge”. Fundado com Bill Gates, esse movimento incentiva bilionários do mundo todo a doarem metade de suas fortunas. No entanto, Buffett vai além, planejando destinar 99% de seus recursos para a filantropia.

Uma parte significativa de seu patrimônio será doada para a fundação de Bill e Melinda Gates, uma das mais influentes no cenário global, atuando em diversas áreas, como saúde e educação.

A colaboração entre Buffett e Gates é uma marca emblemática da solidariedade entre os filantropos mais influentes do planeta.

Essas decisões refletem um desejo crescente entre os mega-ricos de utilizar suas fortunas para impulsionar causas sociais e humanitárias. Enquanto garantem conforto para seus filhos, eles esperam criar um impacto positivo e duradouro também no mundo.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

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