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Google pretende modificar os resultados de busca na Europa
Companhia é uma Big Tech.
O Google anunciou novas alterações nos resultados de busca na Europa, em meio a críticas de concorrentes menores e ao escrutínio das autoridades antitruste da União Europeia (UE). A proposta visa atender às exigências da Lei de Mercados Digitais (DMA), legislação que entrou em vigor em 2023 para regular o poder das Big Techs.
A DMA proíbe que plataformas dominantes, como o Google, favoreçam seus próprios produtos e serviços em detrimento de concorrentes. Desde então, a gigante da tecnologia vem enfrentando pressões de sites de comparação de preços, hotéis, companhias aéreas e pequenos varejistas, que alegam queda de até 30% nos cliques diretos para reservas após mudanças implementadas pela empresa.
Oliver Bethell, diretor jurídico do Google, declarou em um post no blog oficial: “Propusemos mais mudanças em nossos resultados de pesquisa europeus para tentar acomodar essas solicitações, ao mesmo tempo em que atendemos às metas estabelecidas pelo DMA.”
Entre as medidas propostas estão:
Unidades expandidas e formatadas de forma equitativa: para oferecer aos usuários a escolha entre sites de comparação e sites de fornecedores.
Novos formatos visuais: permitindo que concorrentes exibam preços e fotos em seus sites.
Blocos de anúncios adicionais: dedicados a sites de comparação.
Na Alemanha, Bélgica e Estônia, o Google planeja testar a remoção do mapa de localização de hotéis e dos resultados exibidos abaixo dele, retornando ao formato clássico de “dez links azuis” predominante anos atrás. O objetivo é avaliar o interesse dos usuários em alternativas mais simples.
“Estamos muito relutantes em dar esse passo, pois a remoção de recursos úteis não beneficia consumidores ou empresas na Europa”, afirmou Bethell.
Risco de penalidades
O Google está sob vigilância da Comissão Europeia desde março. A violação das regras do DMA pode resultar em multas de até 10% do faturamento global anual da empresa. Com essa proposta, a companhia busca equilibrar as demandas dos concorrentes, consumidores e reguladores.
A iniciativa ocorre em um momento crítico para o setor de tecnologia, que enfrenta regulamentações cada vez mais rigorosas na Europa, reforçando o debate sobre o impacto das Big Techs na competitividade do mercado digital.

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