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Mercado de Trabalho

Home office vai acabar? Volta ao escritório é tendência de mercado

Estudo revela a crescente adoção de modelos híbridos e valorização da flexibilidade no mercado brasileiro de trabalho.

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Entre abril e julho de 2024, a Swile Brasil, em parceria com a Leme Consultoria, conduziu um estudo abrangente sobre as tendências do mercado de trabalho brasileiro. O levantamento buscou entender como empresas e funcionários estão se adaptando às transformações do ambiente corporativo.

Este projeto reuniu informações valiosas de mais de 800 empresas, revelando detalhes significativos sobre o futuro do setor de recursos humanos no país.

De acordo com os dados, o mercado de trabalho no Brasil está se movendo em direção a modelos híbridos e presenciais. Isso reflete um aumento significativo nos auxílios concedidos para transporte, sinalizando uma preferência por formatos que incentivem a interação presencial.

Retorno ao presencial e trabalho híbrido

O estudo revela que 33% das empresas brasileiras já adotam o modelo 100% presencial, superando o híbrido.

No entanto, apesar dessa tendência, o home office ainda mantém relevância, especialmente no setor de tecnologia, onde representa 13% do mercado. Essa dualidade evidencia um esforço crescente por flexibilidade, balanceando trabalho remoto e interações presenciais.

O aumento de 203% no vale-combustível e 76% no auxílio-mobilidade sinaliza a tendência de retorno aos escritórios. As empresas buscam atrativos para tornar essa transição mais suave.

Benefícios e flexibilidade no mercado de trabalho

A pesquisa destacou a importância dos pacotes de benefícios, que se tornaram um critério essencial para muitos candidatos. Para 57% dos entrevistados, esses pacotes são decisivos na hora de aceitar uma oferta de emprego.

O número reflete uma mudança nos padrões de exigência dos profissionais, que agora buscam mais do que apenas uma boa remuneração.

  • 57% consideram benefícios essenciais para aceitar uma oferta.
  • 39% usam benefícios como fator de desempate.

Inteligência artificial e ESG

A inteligência artificial também emergiu como uma tendência crucial, embora ainda subutilizada, com 48% dos trabalhadores não integrando essa tecnologia em suas rotinas diárias. Isso sugere um potencial de crescimento significativo na implementação de IA.

Além disso, práticas de ESG tornaram-se quase mandatórias, com 64% das empresas adotando iniciativas voltadas para a inclusão e sustentabilidade. Esse movimento vem principalmente da pressão das gerações Y e Z, que exigem ações concretas das empresas nesse sentido.

Para tornar o ambiente de trabalho mais atrativo, algumas empresas investem em locais mais acessíveis e confortáveis, como a Swile Brasil, que está migrando para um novo escritório.

Com isso, espera-se aumentar a qualidade de vida dos funcionários e promover um regime híbrido flexível.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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