Tecnologia
TikTok vai ser banido dos EUA? Congresso faz novo alerta
Congresso dos EUA exige que Apple e Google removam o TikTok de suas lojas até 19 de janeiro de 2025.
O TikTok enfrenta uma nova ameaça de banimento nos Estados Unidos, movimento que será concretizado a menos que a Suprema Corte decida intervir. Membros do Congresso enviaram cartas à Apple e ao Google, ressaltando que a rede social deve ser removida de suas lojas de aplicativos até 19 de janeiro de 2025.
A ação é consequência da Lei de Proteção aos Americanos Contra Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros, sancionada pelo presidente Joe Biden em abril. A legislação foi aprovada com apoio bipartidário e visa proteger dados dos usuários americanos de possíveis acessos por países adversários.
As cartas foram encaminhadas na última semana pelo presidente do Comitê Seletivo da Câmara sobre a China. O documento reitera que manter o TikTok disponível nas lojas de aplicativos após a data mencionada será considerado ilegal, incorrendo em possíveis penalidades para as empresas envolvidas.
Consequências para empresas de tecnologia
As gigantes Apple e Google, além de provedores como Oracle e Amazon Web Services, poderão enfrentar multas severas se não cumprirem o prazo estipulado pelo Congresso.
O TikTok já tentou reverter essa determinação judicialmente, mas perdeu no Tribunal de Apelações do Circuito de D.C.
Os congressistas norte-americanos argumentam que ofereceram tempo suficiente para a ByteDance, empresa-mãe da rede social, encontrar um comprador para o aplicativo. Entretanto, a companhia afirmou em processos judiciais que não pretende vender a plataforma.
Futuro do TikTok
Apesar de ter recorrido à Suprema Corte, o TikTok enfrenta dificuldades significativas em sua operação.
A empresa alega que o banimento viola a liberdade de expressão dos americanos, mas o tribunal decidiu que o Congresso agiu para proteger esses direitos contra países estrangeiros adversários.
Sob a alegação de que os dados dos usuários americanos podem se tornar mais acessíveis à China, a plataforma se vê em um impasse. A decisão final pode afetar não apenas a rede social, mas também o relacionamento entre EUA e empresas de tecnologia estrangeiras.
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