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Petrobras firma acordo com PRIO e ajusta preço do QAV
Companhia é uma empresa de capital misto.
A Petrobras (PETR4) confirmou a assinatura de um acordo com a PRIO (PRIO3), permitindo à petroleira independente utilizar o Sistema Integrado de Escoamento de Gás Natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).
A PRIO passará a escoar e processar o gás natural extraído dos campos de Frade, onde detém 100% de participação, e Albacora Leste, com 90% de participação, ambos localizados na Bacia de Campos. O contrato entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025.
Inicialmente, a PRIO disponibilizará cerca de 300 mil metros cúbicos diários de gás natural para comercialização através de sua própria distribuidora, atendendo tanto o mercado livre quanto o cativo. A expectativa é que esse volume ultrapasse 1 milhão de metros cúbicos diários com o início das operações do campo de Wahoo, que aguarda licença ambiental do Ibama.
Acordo alinhado à Lei do Gás
Em nota, a Petrobras afirmou que o acordo está em conformidade com a Lei do Gás, que promove acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento.
“A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia”, destacou Mauricio Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras.
Outros contratos de compartilhamento
Além da PRIO, a Petrobras mantém contratos semelhantes com outras nove produtoras nas bacias de Santos, Campos, e nos polos Catu (BA) e Cacimbas (ES), fortalecendo a integração no setor de gás natural.
QAV
Em outro comunicado, a Petrobras anunciou um reajuste de aproximadamente 7% no preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido às distribuidoras em janeiro. O aumento será aplicado em mercados estratégicos como Guarulhos (SP), Betim (MG) e Duque de Caxias (RJ).
O reajuste mensal do QAV segue o cronograma de contratos da companhia. Em dezembro, o preço havia sido elevado em 3% em relação ao mês anterior.

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