Quem domina o ouro? Veja quais países lideram as reservas mundiais

O ouro sempre teve um papel estratégico na economia global, funcionando como reserva de valor em momentos de instabilidade. Bancos centrais de diversos países acumulam grandes quantidades do metal precioso para garantir segurança financeira e fortalecer suas moedas.

Nos últimos anos, a movimentação dessas reservas tem chamado a atenção, com algumas nações aumentando seus estoques, enquanto outras optam pela venda do ativo.

Diante desse cenário, alguns países se destacam por suas enormes reservas de ouro, que influenciam diretamente o mercado global.

Países que lideram em reservas globais de ouro

Os Estados Unidos ocupam o topo da lista, com mais de 8 mil toneladas de ouro armazenadas. Desde o acordo de Bretton Woods, em 1944, o país consolidou sua posição como guardião global do metal, mantendo a maior parte das reservas estrangeiras em seus cofres.

Hoje, cerca de 75% das reservas de ouro mundiais permanecem sob custódia americana, reforçando seu peso no cenário financeiro internacional.

A Alemanha e a Itália aparecem na sequência, com cerca de 3 mil e 2 mil toneladas, respectivamente. Ambas as nações mantêm a maior parte de seus estoques dentro do próprio território, utilizando o ouro como um instrumento de estabilidade econômica.

Nações europeias como França e Suíça também figuram entre os maiores detentores, com reservas que ultrapassam mil toneladas cada.

Já a China e a Rússia adotam estratégias diferentes. Enquanto o governo chinês tem ampliado suas reservas nos últimos anos para reforçar sua moeda no comércio internacional, a Rússia, por sua vez, se destaca como uma das principais compradoras de ouro no mercado global.

Essa movimentação reflete o desejo de reduzir a dependência do dólar e fortalecer suas economias de forma independente.

O papel do ouro no cenário econômico mundial

Ter grandes reservas de ouro é uma estratégia de segurança financeira, especialmente em tempos de crises ou flutuações cambiais. O metal serve como um ativo confiável para os bancos centrais, ajudando a estabilizar moedas e garantir liquidez em momentos de incerteza.

Por fim, países que acumulam grandes quantidades de ouro podem influenciar o mercado global, impactando o preço do metal e afetando decisões econômicas de outras nações.

Assim, em um cenário de crescente instabilidade financeira, o ouro segue sendo um elemento fundamental para a política monetária internacional.