Economia
Bolsa Família mudou? Veja regras de pagamento e quem tem direito
Em 2025, Bolsa Família terá cadastro biométrico obrigatório, novos valores e regras mais rígidas. Veja o que muda no benefício.
O Bolsa Família continua sendo um dos principais programas sociais do Brasil, garantindo renda para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
Para 2025, algumas mudanças foram implementadas, incluindo ajustes na fiscalização e novas exigências para manter o benefício. Com um orçamento de R$ 167,2 bilhões, essa será a maior destinação de recursos desde a criação do programa, em 2003.
Entre as novidades deste ano, estão o cadastro biométrico obrigatório, mudanças na fiscalização e um calendário de pagamentos escalonado para evitar congestionamentos no sistema.
Além disso, os valores continuam sendo ajustados conforme o perfil familiar, com adicionais para crianças e gestantes.
Valores do Bolsa Família em 2025

O benefício principal permanece em R$ 600 por família, mas há acréscimos destinados a grupos específicos.
Os valores extras têm o objetivo de garantir melhores condições de vida para crianças, adolescentes e gestantes, ajudando no acesso à alimentação, saúde e educação. Os adicionais são:
- R$ 150 a mais para cada criança de até 6 anos;
- R$ 50 adicionais para gestantes e nutrizes;
- R$ 50 adicionais para crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos.
Além disso, o pagamento ocorre diretamente na conta digital do Caixa Tem, facilitando o saque e a movimentação do valor.
Para evitar atrasos, os depósitos são feitos nos últimos dez dias úteis de cada mês, seguindo o calendário do governo.
Cadastro biométrico obrigatório: o que muda?
Uma das principais mudanças no Bolsa Família para 2025 é a implementação do cadastro biométrico, que agora será um requisito para continuar recebendo o benefício. Essa medida tem como objetivo evitar fraudes e pagamentos indevidos, garantindo que apenas os titulares legítimos sejam beneficiados.
O processo envolve identificação facial e digital, integrando as informações dos beneficiários a bancos de dados governamentais. Além disso, o governo exige a atualização constante no CadÚnico, especialmente em casos de alteração na renda familiar, nascimento ou falecimento de um membro da família.
Para manter o benefício ativo, os beneficiários também devem cumprir algumas regras.
- Crianças de 4 a 5 anos devem frequentar pelo menos 60% das aulas;
- Crianças e adolescentes de 6 a 18 anos precisam ter 75% de frequência escolar;
- Gestantes devem realizar o pré-natal regularmente;
- A vacinação infantil deve estar em dia, conforme o calendário do Ministério da Saúde.
Como se cadastrar no Bolsa Família?
Quem ainda não recebe o benefício precisa estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), um banco de dados que reúne informações sobre famílias de baixa renda no Brasil. Esse cadastro pode ser feito presencialmente nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), onde os responsáveis devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
Após a inscrição, o governo analisa os dados e verifica se a família atende aos critérios do programa. Se for aprovada, o benefício é liberado automaticamente e pode ser consultado pelo aplicativo do Bolsa Família ou pelo Caixa Tem.
Com essas novas medidas, o programa busca ampliar o controle sobre os pagamentos, garantindo mais transparência e segurança para os beneficiários. Além de garantir renda para milhões de brasileiros, o Bolsa Família também reforça o compromisso com a saúde, a educação e a redução da desigualdade social no país.

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