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Shell fará demissões e reduzirá capacidade de refinaria em Cingapura
Medidas são parte do plano na companhia para reduzir suas emissões líquidas de dióxido de carbono (CO2) a zero até 2050.
A Shell informou nesta terça-feira que cortará pela metade a capacidade de processamento de petróleo bruto de sua refinaria de petróleo Pulau Bukom, em Cingapura, e reduzirá empregos na unidade em meio a uma transformação para diminuir suas emissões líquidas de dióxido de carbono (CO2) a zero até 2050.
Localizada em uma pequena ilha na cidade-Estado do Sudeste Asiático, a refinaria em Pulau Bukom tem poder para processar 500.000 barris por dia (bpd) de petróleo e é a maior unidade totalmente controlada pela Shell no mundo.
A Shell está realizando uma ampla revisão de seus negócios visando reduzir custos enquanto se prepara para reestruturar suas operações, deixando gradualmente seus negócios de petróleo e gás e aumentando sua aposta em energia e energia renovável.
A companhia disse em setembro que pretendia cortar até 9.000 empregos em todo o mundo, ou mais de 10% do total de funcionários que tinha na ocasião.
Também como etapa desse mesmo plano, a Shell está reduzindo de 14 para 6 o número de unidades de refino de petróleo e petroquímicas que continuará operando. Essas refinarias ficam em Texas, Louisiana, Alemanha, Holanda e Canadá.
“A Bukom vai mudar de uma lista de produtos à base de petróleo bruto para novas cadeias de valor de baixo carbono. Vamos reduzir nossa capacidade de processamento de petróleo pela metade e visaremos como objetivo entregar uma redução significativa nas emissões de CO2”, afirmou a Shell.
Uma porta-voz da empresa disse que ela cortará 500 empregos até o final de 2023 no local, que atualmente conta com 1.300 trabalhadores.
“Faremos mudanças progressivas em nossa configuração de refino nos próximos três anos”, afirmou
Em agosto, a Shell anunciou que transformaria sua refinaria nas Filipinas em um terminal de importação, tendo em vista que a unidade não é mais viável financeiramente.
A empresa afirmou que, em Cingapura, está analisando a produção de produtos que ainda seriam viáveis após sua transição energética, como biocombustíveis e especialidades como o betume.
A Shell disse ainda que irá aumentar sua geração solar em Cingapura, incluindo usinas de grande porte. A empresa quer construir pontos de recarga de veículos elétricos, oferecer soluções neutras em carbono para seus clientes e explorar a reciclagem de resíduos de plástico.

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