Tecnologia
OpenAI lança novo modelo de IA que “pensa com imagens”
Trata-se do o3.
A OpenAI anunciou dia 15 o lançamento de seu mais recente modelo de inteligência artificial, batizado de o3, que, segundo a empresa, é capaz de “pensar com imagens”. A nova tecnologia permite que a IA compreenda e analise desenhos, quadros brancos e diagramas — inclusive de baixa qualidade — integrando informações visuais diretamente em seu raciocínio. Junto ao o3, a companhia também revelou uma versão mais leve e ágil, o o4-mini, com foco em velocidade e custo reduzido.
O avanço representa um novo passo na evolução da IA generativa da OpenAI, que desde o lançamento do ChatGPT no fim de 2022 vem ampliando rapidamente as capacidades de seus modelos para além do texto, incorporando voz, vídeo e agora imagens de forma mais profunda. De acordo com a empresa, os novos modelos já estão disponíveis para usuários das versões ChatGPT Plus, Pro e Team.
“Pela primeira vez, nossos modelos de raciocínio podem usar todas as ferramentas do ChatGPT de forma independente — navegação na web, Python, compreensão e geração de imagens”, afirmou a empresa em comunicado. “Isso os ajuda a resolver problemas complexos e multietapas com mais eficácia e a dar passos reais para agir de forma independente.”
Maior capacidade analítica
O modelo o3 foi especialmente ajustado para tarefas que exigem maior capacidade analítica, como matemática, programação, ciências e interpretação visual. Além disso, ele pode manipular imagens com recursos como zoom, rotação e edição básica. Já o o4-mini, mais leve, é indicado para aplicações com menor demanda computacional.
O lançamento ocorre em meio a uma corrida tecnológica entre gigantes do setor, como Google, Anthropic e a xAI, de Elon Musk, que disputam espaço no mercado de IA avançada. Avaliada em cerca de US$ 300 bilhões após uma rodada recente de captação, a OpenAI tenta se manter na dianteira com inovações contínuas — como o gerador de imagens no estilo Studio Ghibli lançado no mês passado, que viralizou nas redes.
Apesar dos avanços, a empresa tem enfrentado críticas por alterações em suas políticas de segurança. Nesta semana, a OpenAI atualizou sua “estrutura de preparação”, mas afirmou que poderá flexibilizar seus padrões caso concorrentes lancem modelos de alto risco sem as mesmas salvaguardas. A companhia também deixou de exigir testes de segurança para determinados modelos com ajustes finos e não publicou o tradicional “cartão de modelo” para o GPT-4.1 — documento que detalha os testes realizados antes do lançamento de um sistema.
Sam Altman
O CEO Sam Altman entrou no clima de descontração da comunidade de usuários sobre os nomes pouco intuitivos dos modelos, e escreveu no X (antigo Twitter): “Que tal consertarmos a nomenclatura dos nossos modelos até o verão e todos tiverem mais alguns meses para tirar sarro da gente (o que merecemos muito) até lá?”
(Com Agências Internacionais).

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