Automobilística
Bateria de carro elétrico vicia? Mito é desvendado por novas pesquisas
Estudos recentes indicam que o temido vício em baterias de carros elétricos pode ser infundado.
O temor de que baterias de carros elétricos venham a “viciar” como as dos celulares tem sido um dos principais obstáculos para muitos consumidores. Esse receio, muitas vezes, provoca a desvalorização desses veículos.
No entanto, novas pesquisas e análises de mercado sugerem uma perspectiva diferente e otimista.
A Geotab, empresa de gestão de frotas, revelou dados de um estudo com veículos lançados há uma década. Carros como o Tesla Model S e o Nissan Leaf apresentaram perda de capacidade energética inferior à esperada.
Os dados do levantamento levantam dúvidas sobre a real ameaça do chamado efeito memória em baterias automotivas.
Descobertas promissoras sobre a bateria de elétricos
O estudo da Geotab analisou veículos de 2015 e destacou que a perda de capacidade foi de apenas 20% ao longo de 10 anos. Isso significa que quem adquiriu um Tesla Model S uma década atrás ainda possui um alcance significativo, cerca de 360 km com uma carga completa.
O fenômeno do efeito memória, comum em eletrônicos domésticos, não parece afetar as baterias automotivas.
As baterias de íons de lítio, predominantes nos carros elétricos, apresentam uma resiliência maior aos ciclos de carga e descarga, ao contrário das células de níquel-cádmio (NiCd) usadas em eletrônicos menores.
Calor e inovação tecnológica
A indústria automotiva tem feito avanços significativos para mitigar os efeitos do calor nas baterias. Marcas como Porsche e Audi introduziram a plataforma PPE, que otimiza a distribuição de energia e reduz o desgaste térmico.
Outro destaque é a BYD, que inovou com sua bateria Blade, diminuindo a resistência elétrica e, consequentemente, o calor gerado.
As garantias oferecidas pelas fabricantes, como a de oito anos pela BYD, reforçam a confiança na longevidade das baterias.
Em meio a esse cenário, pesquisadores de Stanford descobriram que os produtos atuais podem durar muito mais do que se imaginava, contrariando as expectativas pessimistas sobre a sua vida útil.
Com tecnologias emergentes no horizonte, como baterias de sódio e de estado sólido, espera-se que as futuras ofertas de mercado sejam ainda mais robustas.
Essas inovações prometem não apenas uma maior durabilidade, mas também opções de manutenção simplificada, como a substituição individual de células defeituosas.
Assim, o receio de adquirir um carro elétrico devido às limitações das baterias parece cada vez menos justificável. À medida que a tecnologia evolui, os consumidores podem esperar por veículos mais confiáveis e com menor impacto de desvalorização ao longo do tempo.

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