Economia
Fundador do iFood aposta em fintech com conta em dólar para brasileiros
Para os empreendedores, a pandemia acelerou a tendência de globalização de serviços financeiros em cinco anos.
Cada vez mais popular, a diversificação de investimentos no exterior é uma das maiores tendências no mercado brasileiro atual. A liberação dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) é um exemplo recente. Nesse sentido, a Nomad, fintech fundada pelos brasileiros Eduardo Haber, Marcos Nader e Patrick Sigrist, oferece uma conta corrente digital em dólar voltada para não-residentes.
A instituição financeira tem como parceria um banco americano e disponibiliza um cartão de débito virtual na moeda americana. Sigrist, um dos quatro fundadores do iFood em 2011, afirma: “Queremos ser o banco dos brasileiros em dólar”.
Funcionando há alguns meses na fase beta, a Nomad conta com aproximadamente 300 clientes. No entanto, há uma lista de espera com 50 mil pessoas que se cadastraram no site. De acordo com os sócios, esses usuários devem ser totalmente atendidos até o início de 2021. O público-alvo da fintech são os clientes de alta renda que tenham de R$ 50 mil e R$ 5 milhões como patrimônio financeiro.
O objetivo mais ambicioso dos quatro idealizadores é tornar a Nomad um hub de serviços financeiros nos Estados Unidos para os brasileiros. ou seja, uma vez que o cliente tenha recursos na conta americana, poderá acessar produtos disponíveis em todo o mercado, e não apenas aqueles que estejam vinculados à fintech.
No ano que vem, vai ser lançada uma plataforma com investimentos no mercado americano. Dessa forma, a cobrança de taxas de administração será uma das maneiras de rentabilizar o negócio.
A fintech foi idealizada por conta dos problemas pessoais e dificuldades enfrentadas pelos próprios empreendedores. “Percebemos à época como é muito burocrático enviar e receber dinheiro do Brasil para fora e vice-versa. Tive que chegar a ligar para confirmar uma operação”, afirma Sigrist.
Eduardo Haber explica que a ideia de lançar a Nomad teve relação também com a vontade de derrubar as barreiras que existem para os brasileiros terem acesso a serviços e produtos financeiros no exterior. “O brasileiro tem dificuldade de encontrar um banco estrangeiro no exterior, de enviar recursos para fora, de saber quais produtos pode acessar e assim por diante”, completa.

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