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Economia

Fim dos ‘pennies’: EUA encerram produção da moeda de 1 centavo

Trump encerra produção de centavos nos EUA até 2026 devido a custos superiores ao valor das moedas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o fim da produção das moedas de 1 centavo, conhecidas como pennies. A medida foi motivada pelo aumento dos custos de fabricação, que excedem o valor nominal dos exemplares.

Anunciada pelo Departamento do Tesouro norte-americano no dia 22 de maio, a decisão pretende encerrar a emissão de novas unidades até 2026.

Parlamentares de ambos os partidos apresentaram propostas para formalizar o término da produção. A decisão afeta diretamente transações financeiras, nas quais os preços precisarão ser ajustados ao múltiplo de cinco centavos mais próximo.

Essa mudança foi revelada pelo The Wall Street Journal e ganhou confirmação oficial logo depois.

Introduzido em 1793, o centavo de dólar tem uma rica história, incluindo a icônica imagem de Abraham Lincoln a partir de 1909.

Contudo, o custo de produção subiu de 1,3 para 3,69 centavos por unidade ao longo dos anos, tornando a fabricação um fardo financeiro significativo.

Impactos econômicos e sociais

Com uma economia estimada em US$ 56 milhões anuais, a interrupção vem como resposta à pressão sobre as contas públicas dos EUA, que enfrentam déficits contínuos.

Recentemente, a Câmara aprovou um pacote de cortes de impostos e intensificou as preocupações com a sustentabilidade fiscal do país.

Essas medidas podem adicionar US$ 3,8 trilhões à dívida federal, atualmente em US$ 36,2 trilhões. A proposta de eliminar os pennies já havia sido considerada por Elon Musk no início do ano, citando o custo triplicado em relação ao valor nominal.

Desafios e perspectivas

O término da produção dos centavos de dólar enfrenta resistência devido ao seu papel em doações e no controle de preços ao consumidor. No entanto, críticos apontam a moeda como obsoleta, distante de suas funções originais.

Com cerca de 114 bilhões de unidades em circulação, a transição representa um ajuste cultural e econômico significativo para os EUA.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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