Ações europeias fecham em queda com impacto econômico da Covid-19 em foco

As ações europeias terminaram o pregão desta quinta-feira em ligeira queda, com uma ampliação de restrições ligadas à Covid-19 na Alemanha e uma perspectiva tenebrosa de crescimento para o Reino Unido colocando os holofotes no prejuízo econômico de curto prazo da pandemia.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em baixa de 0,12%, a 1.512 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,12%, a 392 pontos. As valorizações nos setores de tecnologia e saúde foram compensadas por perdas nos papeis dos setores automotivo e de energia.

Junto com uma segunda onda de infecções por coronavírus, o aumento nas mortes relacionadas à doença segue se espalhando pela Europa, com Alemanha, França e Reino Unido voltando a adotar medidas rígidas de lockdown, o que pode ser um forte golpe à atividade comercial, um vez que restaurantes, academias e lojas ficarão fechados.

“Embora ainda seja muito cedo para dizer se o otimismo do investidor está ferido, já que o mercado mais amplo ainda está em tendência de alta, há muitas manchetes negativas por aí para que os investidores esperem e pensem nos efeitos de curto prazo”, avaliou o analista financeiro Connor Campbell, da Spreadex.

Mesmo assim, o índice STOXX 600 ainda está a caminho de encerrar seu melhor mês na história, e os operadores esperam que as ações europeias alcancem máximas recordes em 2021, após notícias positivas sobre testes de vacinas de três importantes farmacêuticas.

Índices

O índice Financial Times, em LONDRES, cedeu 0,44%, a 6.362,93 pontos.

O índice DAX, em FRANKFURT, sofreu queda de 0,02%, a 13.286,57 pontos.

O índice CAC-40, em PARIS, caiu 0,08%, a 5.566,79 pontos.

O índice Ftse/Mib, em MILÃO, recuou 0,46%, a 22.201,44 pontos.

O índice Ibex-35, em MADRI, teve desvalorização de 0,74%, a 8.104,60 pontos.

O índice PSI20, em LISBOA, perdeu 0,46%, a 4.607,25 pontos.