Finanças
IR 2021: Saiba se a antecipação da restituição vale a pena
Mesmo oferecendo condições bastante atrativas, os interessados devem ter cuidado antes de solicitar o empréstimo, uma vez que a operação é sujeita a juros.
Muitos bancos oferecem linhas de crédito com antecipação de até 100% da restituição do Imposto de Renda 2021. Entretanto, mesmo oferecendo condições bastante atrativas, os interessados devem ter cuidado antes de solicitar o empréstimo, uma vez que a operação é sujeita a juros, assim como qualquer outra modalidade.
As declarações do IR 2021 devem ser entregues à Receita Federal até 30 de abril. A expectativa é que 32 milhões de declarações sejam entregues neste ano, sendo que até o momento, 2,94 milhões de contribuintes já acertaram as contas com o Leão.
As condições da antecipação variam de um banco para outro. No Banco do Brasil, por exemplo, é possível antecipar o valor integral da restituição, até o limite de R$ 20 mil. A taxa de juros será a partir de 1,43% ao mês, e o pagamento será realizado no ato do deposito da restituição ou no vencimento do contrato em janeiro de 2022, o que ocorrer primeiro.
Já no Santander, o valor mínimo da antecipação é de R$ 100, com juros a partir de 1,69% ao mês. Para contratar a modalidade, é necessário apresentar a declaração do IR, sendo que o prazo para solicitar segue até 08 de setembro. O pagamento também ocorre automaticamente após o recebimento da restituição ou até a data limite de liquidação do crédito, no dia 07 de outubro.
O Itaú Unibanco, por sua vez, oferece antecipação da restituição no valor de R$ 200 a R$ 5 mil para clientes do varejo e Uniclass, e de até R$ 10 mil para clientes Personnalité. A taxa de juros cobrada é de 1,73% ao mês.
Essa linha de crédito possui juros reduzidos em comparação à outras opções porque a restituição funciona como uma garantia de pagamento. Especialistas recomendam contratar a modalidade caso o contribuinte possua outras dívidas com taxas de juros mais elevadas, tais como o rotativo do cartão e o cheque especial.
Entretanto, é importante estar atento, pois será necessário quitar o empréstimo ao final do prazo previsto no contrato de qualquer forma, mesmo que o contribuinte não receba a restituição. Neste caso, o banco pode elevar as taxas cobradas, e a modalidade acabaria deixando de ser vantajosa.
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