Empresas
Fundo de pensão canadense vai injetar R$514 mi na Iguá Saneamento
A CPP irá fazer a compra de ações ordinárias de emissão da empresa
A Iguá Saneamento firmou um acordo em que o fundo de pensão canadense CPP Investments deve realizar um investimento de R$ 514 milhões na companhia, mediante a subscrição de novas ações ordinárias, além de adquirir a participação de acionistas minoritários.
Segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira (22), a CPP irá fazer a compra de ações ordinárias de emissão da empresa e de cotas representativas do FIP Iguá.
O controle da companhia continuará a ser detido pelo FIP Iguá, gerido pela IG4 Capital Investimentos, não havendo, portanto, configuração de troca de controle na transação, informou a empresa.
Iguá
Equatorial Energia (EQTL3), Iguá Saneamento (IGSN3) e Aegea estão entre as 12 empresas que agendaram mais de 2.000 visitas técnicas para conhecer as instalações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, cuja concessão vai a leilão em 30 de abril, segundo a Casa Civil do Rio de Janeiro.
O interesse despertado até agora e o tamanho do projeto levam o governo do Rio a acreditar que o leilão aconteça mesmo em meio à pandemia do coronavírus, disse Nicola Miccione, secretário do Estado da Casa Civil.
Ele afirma que o projeto trará melhorias para a saúde da população, para o meio ambiente e o turismo, além de gerar empregos e valorização imobiliária. “A pandemia não deve apresentar riscos à concessão” do que ele chama do “maior projeto de infraestrutura do Rio”.
Cedae
No caso da Cedae, o processo envolve a concessão dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário em um total de 35 municípios do Rio de Janeiro, com 13 milhões de pessoas atendidas.
A outorga tem preço mínimo de R$ 10,6 bilhões, e a concessão foi dividida em 4 blocos que abrangem as diferentes regiões do Rio. Cada empresa interessada pode arrematar um ou mais blocos, segundo a Casa Civil.
Faz parte do processo de concessão o investimento de R$ 2,6 bilhões na despoluição da Baía da Guanabara e de R$ 2,9 bilhões no Rio Guandu, além de ampliar a tarifa social para uma fatia da população 10 vezes maior que a atual e de investir R$ 1,8 bilhão em favelas e comunidades por três anos sem aumento de tarifa para os moradores.
A previsão do governo do Rio é de que os contratos com as concessionárias sejam assinados até o fim do 1º semestre de 2021 e que no primeiro semestre de 2022 elas assumam os serviços nos quatro blocos, após um período de operação assistida.
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