Economia
Copom afirma que juros baixos podem comprometer mercado financeiro
De acordo com ata de última reunião do comitê, divulgada nesta terça-feira, 11, juros baixos podem comprometer alguns mercados.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) alegou que, diante do histórico de taxas de juros em nível muito alto, a Selic mais baixa pode comprometer o desempenho do sistema financeiro. Nesta terça-feira, 11, o BC divulgou a ata da última reunião em que foi decidida a queda do corte de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, para 2,00%.
“Ao analisar o sistema financeiro de forma ampla, considerando as suas diversas indústrias, mercados, produtos e serviços financeiros, o Comitê refletiu que um ambiente com juros baixos sem precedentes pode gerar aumento da volatilidade de preços de ativos e afetar, sem o devido tempo necessário de transição para um novo ambiente, o bom funcionamento e a dinâmica do sistema financeiro e do mercado de capitais”, apresentou o texto.
De acordo com o superintendente de pesquisa econômica do Itaú, Fernando Gonçalves, mais do que o nível, a aceleração em que a Selic apresenta contração pode afetar o sistema financeiro. “É uma preocupação que já tinha sido levantada na Europa, por exemplo. É natural, dada a mudança de ambiente, como estamos vendo. O Brasil teve juros elevados durante muito tempo e agora estão bem mais baixos”, afirmou.
Segundo o economista da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, a taxa de juros já estava em queda no pré-pandemia, mas com a pandemia do novo coronavírus foi acelerado o processo. “Com os juros em níveis mais baixos, há uma realocação de recursos dos investidores para renda variável. O problema é que isso se dá de forma muito rápida por conta do cenário”, frisou.
O economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves, argumentou que como as instituições bancárias possuem muitos ativos associados à taxa básica no patrimônio, a Selic reduzida também pode influenciar os balanços das instituições. “Assim, o valor desses papéis afetam os resultados”, sublinhou Gonçalves. Também, analisou que o colegiado não nega a previsão de nova queda, mas que apresenta lacuna para avaliação do cenário.

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