Cartão de crédito: Pagar o valor mínimo da fatura vale a pena?

Quem é usuário assíduo de cartão de crédito sabe que existe uma opção muito tentadora na hora de quitar a fatura: o pagamento mínimo. A função possibilita que o cliente divida o valor total da dívida em parcelas menores, pagando somente o valor mínimo da fatura e deixando o restante para depois.

Mas será que vale a pena utilizar essa funcionalidade? A resposta na maioria das vezes é não, embora em alguns casos possa ser uma boa saída para evitar juros maiores contraídos em outras modalidades de crédito. Ou seja, ele só é vantajoso para quem precisa do dinheiro para pagar um empréstimo ou financiamento com juros mais altos.

Chamado de crédito rotativo, o pagamento do mínimo da fatura oferece mais tempo para que o cliente quite o valor total da fatura, mas cobra juros elevados por isso. O procedimento pode parecer uma solução fácil, mas é só uma maneira de adiar o problema.

Caso o consumidor não possa quitar a fatura de uma só vez, a dica é pagar o máximo que puder, deixando o menor valor possível para ser parcelado. Quanto menos parcelas forem geradas, menores as taxas de juros que ele terá de pagar.

Vantagens X Desvantagens

Apesar de todos os pontos negativos citados, o pagamento mínimo não gera necessariamente uma pontuação ruim no histórico de crédito do cliente, embora ele possa perder alguns pontos por isso. Ele também demonstra à instituição que o cliente tem a pretensão de arcar com o que deve, mesmo que precise parcelar.

Sem um planejamento correto para quitar o valor total, a dívida pode se tornar uma grande bola de neve. Por isso, antes de optar pelo rotativo, tenha certeza de que essa é a última opção. Caso realmente seja, planeje os próximos gatos com cuidado para não ficar com o nome sujo.

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