Economia
Receitas reais do setor de Serviços crescem 23% em maio; XP projeta 10% em 2021
Dados do IBGE
A XP Investimentos analisou o segmento de Serviços e destacou que o setor cresceu 23% na comparação de anual (maio a maio), conforme relatório encaminhado ao mercado.
A expansão diz respeito a 2021 ante igual período de 2020 e trata-se de resultado superior às expectativas, conforme publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Também disse que em comparação a abril, e já descontadas as influências sazonais, o faturamento do setor terciário cresceu 1,2%.
“Esses resultados foram importantes para confirmar a recuperação rápida da atividade econômica brasileira após a queda profunda observada em março, mês marcado pelo fechamento de serviços considerados não-essenciais para enfrentamento à piora da pandemia”, destacou o economista Rodolfo Margato, da XP.
XP: Serviços
O especialista elencou, ainda, que em linha com as expectativas, os serviços prestados às famílias lideraram o crescimento de receitas evidenciado pela PMS em maio (expansão mensal de 17,9%), impulsionados pelo afrouxamento adicional das restrições de isolamento social.
“Vale destacar o aumento nas receitas do subgrupo de Serviços de Alojamento e Alimentação (18,0% em maio), bastante relacionado à circulação de pessoas nas ruas. Tal segmento registrou havia registrado um tombo de 28,0% em março e retomada parcial de 9,4% em abril”, disse.
E acrescentou que além disso os serviços mais atrelados ao setor industrial voltaram a ganhar fôlego em maio.
“Neste sentido, destaque para o maior nível de atividade no agrupamento de “Serviços de Transporte e Armazenagem” (alta mensal de 3,7%). Este desempenho refletiu o crescimento da produção manufatureira em maio, após três quedas mensais consecutivas, e também o aumento bastante acentuado dos Serviços de Transporte Aéreo (salto de 60,7% em maio, após contração acumulada de quase 50% entre fevereiro em abril), na esteira da retomada de atividades turísticas e maior demanda por viagens”, destacou.
Patamar
Conforme Margato, o índice geral de volume de serviços retornou ao patamar pré-pandemia (0,2% acima do nível de fev/20, tratado como referência).
Com base nos dados desagregados, entretanto, a categoria de Serviços Prestados às Famílias ainda apresenta receitas reais correntes cerca de 30% inferiores aos níveis registrados antes da deflagração da crise de saúde pública.
“Acreditamos que esta lacuna continuará a diminuir ao longo dos próximos meses, tendo em vista a reabertura mais ampla da economia brasileira permitida pelos avanços significativos no processo de vacinação da população contra a Covid-19. Ademais, vale mencionar a contribuição dos pagamentos de auxílio emergencial aos indivíduos mais vulneráveis à pandemia e a certa demanda represada relacionada ao consumo de serviços. Temos argumentado que maior proporção do consumo das famílias será deslocada de bens para serviços ao longo do segundo semestre deste ano, o contrário do observado nos últimos trimestres”, frisou.
E concluiu: “projetamos que as receitas reais do setor de serviços crescerão cerca de 10% em 2021 (considerando os segmentos acompanhados pela PMS), após contração de 7,8% em 2020.”
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