Criptoativos lideram ETFs na B3 com cinco representantes

Os criptoativos chegaram com tudo na B3, e nesta semana foi aberto o período de reservas para o ETHE11, que será lançado no dia 18 de agosto. Com a entrada, a bolsa de valores brasileira terá cinco ETFs com foco em ativos digitais disponíveis, segmento líder em representantes no mercado brasileiro.

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O ETHE11 é o fundo de índice 100% Ethereum da Hashdex voltado apenas para investimentos em ether, a criptomoeda da rede.

A B3 também conta com o QETH11 (ether), o QBTC11 e o BITH11 (bitcoin), e o HASH11, (cesta de ativos digitais.) Todos eles são da Hashdex ou da QR Asset Management.

Cinco dos 44 ETFs disponíveis no Brasil integram o mercado cripto. Embora não seja focado em apenas um setor, só o Índice Bovespa (Ibovespa) é alvo de oito deles. A B3 conta com ETFs relacionados ao Índice S&P 500, ouro, ações small caps, ações de empresas ligadas a ESG, entre outros.

“A B3 está atenta para viabilizar as demandas do mercado e proporcionar mais diversificação aos investidores. Os ETFs de ativos digitais abrem essa nova possibilidade aos investidores aqui no Brasil”, afirmou Rogerio Santana, diretor de Relacionamento da B3.

Criptoativos ganham as atenções

A alta na oferta de ETFs de criptoativos vem do aumento do interesse de investidores brasileiros. Somente uma semana após seu lançamento, o HASH11 se tornou para o terceiro maior da B3 em patrimônio líquido ao atingir a marca de R$ 1 bilhão captados. Hoje, o valor já é de R$ 2,16 bilhões.

Em junho, o HASH11 já era o segundo maior ETF da bolsa brasileira em número de investidores, com cerca de 30% do total de 442 mil existentes no país. O líder é o IVVB11, que replica o S&P 500.

Os ETFs são fundos de investimento vendidos em bolsa e que buscam replicar a carteira de algum índice de mercado. De forma geral, são uma maneira mais fácil de investir em um conjunto de ativos e cobram taxas reduzidas de administração e performance.