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Economia

Vale a pena trocar pontos e milhas durante a pandemia?

Foram registrados resgates de 26,2 bilhões de pontos nos programas de fidelidade, sendo quase 100% deles empregues em compras de itens no varejo.

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Gol e Azul

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), as mudanças no comportamento dos consumidores também chegaram aos programas de fidelidade. Conforme os números apresentados pela instituição, no segundo trimestre deste ano, foram registrados os resgates de 26,2 bilhões de pontos e quase que 100% deles foram empregues na aquisição de produtos no varejo. Os indicadores fazem menção às empresas associadas Dotz, GPA, LTM, LatamPass, Smiles e TudoAzul.

De acordo com o presidente da ABEMF, João Pedro Paro Neto, os efeitos da pandemia eram aguardados, principalmente por muitos segmentos terem sido diretamente afetados, como o setor aéreo. “Com as viagens paralisadas, é natural que os participantes passem a olhar para outras opções de resgate. Essa migração demonstra que os programas de fidelidade estão preparados para atender não só diferentes perfis de clientes como os diversos momentos de sua jornada de consumo”, argumenta.

Os indicativos fazem um contraponto com o cenário pré-pandemia, quando as passagens aéreas eram favoritas e destino de cerca de 80% dos pontos/milhas resgatados. Eis que surge a questão: vale a pena trocar pontos e milhas por produtos do varejo durante a pandemia? 

A ABEMF considera o cenário temporário e estima que a procura por passagens vai voltar junto à retomada do setor aéreo. Portanto, segundo a instituição, o importante agora é verificar as promoções de acúmulo e até mesmo de resgates pelos programas. 

“A retomada do consumo também deve impulsionar o setor. Por parte das empresas de fidelidade, estamos trabalhando para atender a essas diferentes realidades. Os investimentos realizados, em tecnologia, melhorias nas plataformas de resgate, e a intensificação da negociação com parceiros para ofertas e promoções cada vez melhores devem fazer a diferença nesse sentido”, finaliza Paro Neto.

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