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Economia

Mães solo terão ajuda de entidade para recuperar auxílio emergencial

Rede Brasileira de Renda Básica oferece atendimento gratuito para mães solo que tiveram os pagamentos suspensos.

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O auxílio emergencial tem pagamentos previstos até outubro, mas milhões de pessoas ainda aguardam uma decisão sobre a interrupção dos pagamentos. Esse grupo é composto por mães solo e famílias em situação de vulnerabilidade que tiveram seu benefício suspenso.

Veja também: Últimos meses: Veja o calendário da 6ª e 7ª parcelas do auxílio emergencial

O Ministério da Cidadania e a Dataprev são responsáveis por decidir sobre o retorno dos depósitos, bem como pela confirmação do bloqueio definitivo.

Com o objetivo de atender as mães solo que precisam urgentemente de uma resposta, a Rede Brasileira de Renda Básica está oferecendo apoio para as beneficiários que ficaram sem o auxílio. A entidade atua na comunidade de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O atendimento é gratuito e ocorre das 12h às 17h, na Rua Espada de São Jorge 62, na localidade conhecida como Areal. Somente no estado Rio de Janeiro, mais de 2 milhões de cidadãos tiveram o auxílio cortado.

A ação faz parte da campanha Renda Básica e busca o reconhecimento do direito das famílias cujos benefícios foram bloqueados ou nem que nem mesmo foram aprovadas. Para fazer o cadastro, basta acessar o site https://rendabasica.com.br/contato/.

O interessado precisa ter em mãos a consulta ao Ministério da Cidadania constando o motivo da negativa ou do cancelamento, bem como reunir os documentos que comprovem que ele não se enquadra nessa situação.

Denúncia à DPU

A diretora de Relações Institucionais da rede, Paola Carvalho, explicou que está reunindo casos de famílias que tiveram em auxílios negados para abrir uma denúncia junto à Defensoria Pública da União (DPU).

“Nós conseguimos que 120 mil mães solo fossem reabilitadas para o recebimento do auxílio, mas sabemos que muitas outras que têm direito tiveram seus benefícios negados. Por isso vamos nos colocar à disposição de moradores de comunidades e do entorno para que tragam suas demandas até nós”, disse.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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