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Nubank vai pagar ‘hackers do bem’ que acharem falhas de segurança no app

Programa vai recompensar pesquisadores que encontrarem vulnerabilidade nos sistemas da fintech.

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O Nubank deu início, nesta quinta-feira (9), ao Bug Bounty, em parceria com a HackerOne. O programa é uma iniciativa que vai recompensar pesquisadores que encontrarem vulnerabilidade nos sistemas da fintech.

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Em outras palavras, o Nubank quer que hackers tentem localizar falhas na segurança digital da empresa. Caso alguém encontre, essa pessoa será recompensada pelo achado.

O Bug Bounty conta com a liderança do setor de infosec (segurança da informação) do Nubank. De acordo com artigo divulgado no blog oficial da fintech, a meta é garantir a segurança de todos os clientes.

“O Nubank não mede esforços para que a experiência dos nossos clientes seja a mais tranquila possível, aprimorando constantemente suas ferramentas internas de segurança. Por isso, contar com a contribuição da comunidade de pesquisadores em segurança é mais uma forma que encontramos de proteger os nossos sistemas”.

Bug Bounty

O significado do termo “Bug Bounty” não pode ser feito de forma literal. Do contrário, em uma tradução livre do inglês, ficaria: “Recompensa por Inseto”. Isso porque “bug” significa inseto em inglês, mas há um outro sentido para a palavra.

Bug também faz alusão aos erros/falhas de sistemas na área da informática. Dessa forma, a tradução correta do termo seria “Recompensa por Falha”. Ou seja, o Nubank oferece uma recompensa por cada falha digital e segurança que for encontrada.

“A iniciativa tem como objetivo detectar possíveis brechas antes que elas se concretizem como um problema de segurança cibernética. O pesquisador faz uma análise de segurança de códigos, identifica o bug, reporta para a plataforma HackerOne, e, em troca, recebe uma recompensa financeira”, informou o Nubank.

Prática comum

O Big Bounty é uma prática comum e não caracteriza qualquer ato ilegal. Apesar do termo hacker ter sido ligado a ações criminosas, essa não é a realidade. 

Empresas como Facebook, Google e Apple, por exemplo, também realizam ações dessa natureza. O foco está em aprimorar os meios de defesa e de segurança interna.

Como funciona

Pesquisadores (hackers) da HackerOne tentarão vasculhar os sistemas do Nubank para encontrar falhas. Seria como se eles simulassem um ataque cibernético real.

Com isso, a fintech deseja criar uma camada extra de proteção contra possíveis criminosos. Assim, os dados e o dinheiro dos clientes permanece fora do alcance de terceiros.

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