Ações, Units e ETF's
Volatilidade requer opção por empresas ‘boas pagadoras de dividendos’
Investidor deve escolher, de forma minuciosa, ativos que vão compor sua carteira
Em momento de grande volatilidade do mercado de capitais, investir em empresas consideradas boas pagadoras de dividendos é uma das principais estratégias adotadas pelo mercado atualmente. Entretanto, mais do que apenas escolher as companhias que proporcionam proventos “mais expressivos”, a empreitada vai exigir uma escolha mais minuciosa dos ativos que vão compor a carteira de investimentos.
Foco em dividendos – Com seis indicações e pelo quarto mês consecutivo, as ações da Taesa (TAEE11) receberam a maior parte das recomendações das corretoras consultadas pelo site E-Investidor, ao lado da Telefônica Brasil (VIVT3). Na avaliação da Ágora Investimentos, a Taesa é uma ótima opção para uma carteira com o foco em dividendos, pois a empresa, que atua no segmento de transmissão de energia, não é dependente da demanda por energia, pois suas receitas já são pré-estabelecidas e reajustadas pela inflação.
Sem dívida em dólar – “Destacamos que a Taesa não possui dívida atrelada ao dólar. A empresa pode investir em novos projetos e ainda assim seguir com payout elevado, levando a um dividend yield (rendimento do dividendo) na casa dos 8,5% em 2021/22. Portanto, em função destas caraterísticas, vemos a companhia como um nome mais resiliente para períodos mais voláteis no mercado”, avalia a Ágora.
Sólida execução – Na visão da Guide, por sua vez, a Taesa apresenta sólida execução das novas concessões, além de exibir como atrativo o dividend yield pelo qual as ações estão sendo negociadas. “O baixo risco regulatório da Taesa, que possui contratos longos, com vencimento a partir de 2030, é outro ponto de destaque, pois se trata de uma empresa que, historicamente, reporta geração de caixa constante e robusta, com margens bastante elevadas”.
Recuperação de receitas – No que toca à Telefônica Brasil, a Ágora avalia ressalta que os resultados positivos do segundo trimestre (2T21), que mostram recuperação das receitas de telefonia móvel, sem contar a aceleração dos negócios, tanto no segmento pós-pago, quanto no pré-pago.
Direção certa – “Acreditamos que a empresa está se movendo na direção certa, especialmente em relação à implantação de FTTH (Fiber to the Home) em português, fibra óptica até a casa. Notamos que o ativo VIVT3 está descontado, negociando com um múltiplo que representa um desconto em torno de 20% em relação à sua média de cinco anos. A Telefônica Brasil é uma empresa que paga bons dividendos e estamos mais otimistas com o case de investimento”, analista a Ágora.
Portfólio completo – A Guide, por sua vez, aponta que a companhia telefônica possui portfólio completo de serviços de telecomunicações para pessoas físicas, além de soluções corporativas para empresas de todos os tamanhos. “Vemos os papéis da empresa sendo negociados a um múltiplo atraente quando comparado a sua média histórica, e ainda possui um dividend yield robusto”.
Empate de três – No segundo pelotão das preferências, houve empate entre Itaúsa (ITSA4), Vale (VALE3) e B3 (B3SA3), todas com quatro indicações.
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