Conecte-se conosco

Economia

Com valorização dos usados, IPVA deve ficar mais caro para os proprietários em 2022

A constate alta nos preços dos automóveis vai impactar diretamente no valor cobrado pelo IPVA em 2022. Entenda como é feito o cálculo do imposto.

Publicado

em

Muitos proprietários até se animaram com a disparada do preço dos automóveis no Brasil. Afinal, é satisfatório ver que o seu bem valorizou com o passar do tempo. Recentemente, até os veículos usados tiveram valorização. Porém, o sorriso deve durar pouco ao ver a conta do IPVA em 2022.

Leia mais: Nubank lança produto para facilitar inserção no mercado de ações

IPVA 2022

O Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é calculado sobre o preço do automóvel. Logo, se o veículo está mais caro, o IPVA também encarece.

A base de calculado do IPVA está nos preços praticados pelo varejo e demonstrados na Tabela FIPE. Cada estado calcula uma determinada porcentagem do valor veicular que corresponde ao imposto.

Em São Paulo, por exemplo, o IPVA é equivalente a 4% do valor do carro. Para efeitos práticos, imagine um veículo que custava R$ 80 mil e passou a valer R$ 100 mil.

Seguindo o exemplo de IPVA de 4% do preço do automóvel, temos:

– IPVA anterior: R$ 3.2 mil

– IPVA atualizado: R$ 4 mil

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) ainda não emitiu comunicado oficial. Os estudos referentes ao tema só são apreciados em novembro. Com isso, a publicação oficial do possível reajuste ocorrerá apenas em dezembro de 2021.

Alta dos veículos

A falta de peças, principalmente de semicondutores, provocou paralização na produção de alguns carros. Além disso, alguns componentes sofreram com a escassez por conta da atual crise sanitária e econômica. Ainda não se tem data prevista para que a situação volte totalmente ao normal.

Fato é que com a produção reduzida e alta demanda, o valor dos automóveis brasileiros está mais caro do que nunca. A constante subida do dólar piora mais a situação, já que as peças são importadas e sofrem com a variação cambial.

A General Motors (GM) é uma das montadoras que têm sofrido com a falta de componentes na indústria. A fabricante chegou a ficar sem estoque dos modelos Onix e Onix Plus, por exemplo.

Agora, junte tudo isso ao constante aumento no preço dos combustíveis. Em alguns estados a gasolina já ultrapassou os R$ 7 por litro. Trabalhadores devem ter parte do salário impactada pelos reajustes.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS