Economia
Worldsteel: produção global de aço deve aumentar 4,5% este ano
Para 2022, entidade estima alta de 2,2% da atividade no mundo
Em que pese os temores crescentes em relação à crise energética, a produção global de aço deverá registrar, em 2021, expansão de 4,5% (na comparação com o ano anterior), passando a contar 1,855 bilhão de toneladas, segundo estimou a Associação Mundial do Aço (Worldsteel), em seu relatório “Short Range Outlook-SRO”, divulgado em abril último.
Produção avança – Para 2022, a SRO estima que a produção mundial de aço deverá crescer 2,2%, ao atingir 1,896 bilhão de toneladas de aço bruto, expansão associada, indiretamente, ao avanço da vacinação.
China é exceção – Para o presidente do comitê de Economia do Worldsteel, Al Remeithi, a recuperação do aço este ano foi mais forte do que o esperado, com exceção do caso chinês. Na avaliação do SRO, a recuperação do aço no mercado internacional foi impulsionada pela combinação positiva entre a forte atividade manufatureira e a demanda reprimida do setor.
Demanda aquecida – De acordo com analistas, a demanda por aço deverá continuar ‘aquecida’ ao longo do próximo ano, em razão do crescimento da carteira de pedidos, mediante a recomposição de estoques.
Sinais de desaceleração – O relatório da Worldsteel manifesta preocupação com o processo de retomada econômica da China, que teve forte impulso no ano passado até o início deste, desacelerando depois, em junho último. “Desde julho, há sinais marcantes de desaceleração da atividade siderúrgica do setor, levando a uma contração da demanda de aço de 13,3% em julho e de 18,3% em agosto”, aponta o documento.
Limites impostos – Para a entidade, o ‘esfriamento econômico’ acentuada da China decorre, em grande parte, da desaceleração do setor imobiliário chinês e dos limites impostos ao aço pelo governo de Pequim, ao invés de ser influenciada por fatores ocasionais.
‘Depressão’ imobiliária – Sem prever incremento de demanda por aço em 2022 no gigante asiático, o SEO entende que o setor imobiliário daquele país deverá continuar ‘deprimido’ e em linha com a política governamental de reequilíbrio e proteção ambiental.
Gargalos da cadeia – De qualquer forma, a associação avalia que o ímpeto da recuperação no próximo ano vai depender, em grande medida, da redução dos nos gargalos da cadeia de abastecimento, assim como será afetado pela contínua demanda reprimida e pelo aumento da confiança dos consumidores e das empresas. “Depois de cair 12,7% em 2020, a demanda por aço aumentará 12,2% em 2021 e 4,3% em 2022, atingindo seu nível pré-pandêmico”, conclui o SRO.

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