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China ‘fraca’, auxílio ‘ampliado’ e Focus influem no Ibovespa

PIB chinês cai; ‘drible’ no equilíbrio fiscal e projeções para a economia nacional pautam cotações

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Após uma semana de ganhos, por conta dos bons números revelados pelos balanços de empresas norte-americanas, os índices futuros ianques e nacionais recuam, sob influência do crescimento do PIB da China aquém do esperado pelo mercado, assim como alta firme do petróleo, reaquecendo o temor de uma escalada inflacionária, enquanto os bancos centrais ensaiam a retirada dos estímulos monetários criados na pandemia.

Swap extra – No Brasil, o dia é de divulgação do Boletim Focus, do Banco Central (BC), com novas projeções sobre o PIB, Selic, inflação e câmbio; autoridade monetária realiza, de manhã, leilão de swap extra, com oferta de até 10 mil contratos (US$ 500 milhões), além da divulgação, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), do índice de utilização de capacidade instalada, produção industrial e vendas na indústria de setembro.

Impacto fiscal – No radar do investidor, a preocupação continua com relação à ‘solução fiscal’ do governo para viabilizar seu programa social eleitoral rebatizado Auxílio Brasil, como também ao destino da PEC dos precatórios, ambas medidas de expressivo impacto fiscal, que mexem nas cotações locais.

Contra o tempo – Convicto de que o Auxílio Brasil é um cabo eleitoral essencial, o Executivo corre contra o tempo para viabilizar o programa, agora sob a meta de manter, custe o que custar, os R$ 300 mensais de auxílio para o contribuinte-eleitor. A ideia agora é escapar, de uma vez por todas, do crivo da responsabilidade fiscal, âncora fundamental do equilíbrio macroeconômico do país, tudo para que o mandatário da hora continue a ocupar a cadeira no Planalto.

Greve agora?  – Como se não bastasse a elevação firme da inflação, também pesam sobre o mercado as ameaças de nova paralisação dos caminhoneiros, em estado de greve, desde o último sábado (16), com greve geral da categoria marcada para a véspera do feriado de Finados, 1º de novembro próximo. No centro da discussão, a elevação superior a 50% no preço médio do diesel no país, só este ano.

Chuvas socorrem – Mas a boa notícia, mesmo, vem literalmente dos céus, como a previsão de aumento das chuvas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nas próximas semanas, pelo Ministério de Minas e Energia. No que tange ao equilíbrio do sistema elétrico, este deverá ser menos pressionado, por conta do recuo de 2,7 pontos percentuais na carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, retração de 2,1% na comparação anual, ante baixa de 0,1% estimada na semana anterior.

Tesouro dos EUA – Na agenda do ‘Tio Sam’, destaque para a palestra, à tarde, da secretária do Tesouro ianque, Janet Yellen, no conselho de supervisão de estabilidade, com a participação do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que poderá fornecer ‘pistas’ sobre como o Fed pretende retirar a ajuda bilionária mensal (US$ 120 bilhões) à economia estadunidense.

Ásia cai – Ainda no plano internacional, as bolsas asiáticas tiveram, em sua maioria, quedas nessa segunda (18), como reflexo do recuo no crescimento do PIB da China no terceiro trimestre (3T21), que baixou para 4,9% para este ano – crescimento de 7,9% no trimestre anterior (2T21) – abaixo da previsão feita pela agência britânica Reuters, de uma alta de 5,2%, enquanto a produção industrial do país cresceu 3,1, contra uma expectativa de 4,5%.

PIB frustrante – Pelo entendimento do mercado, o PIB ‘frustrante’ do gigante asiático decorre de fatores, como  a redução dos estímulos econômicos pelos bancos centrais no mundo; a regulação sobre os setores educacional, imobiliário e tecnológico pelo governo de Pequim; crise energética e as interrupções na cadeia de suprimentos causados por surtos de covid-19.

Europa recua – Já na Europa, o índice Stoxx 600 – composto pelas ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus – sobe 0,5%, sustentado pelas ações do setor de serviços, mas com influência negativa das ações do setor de varejo.

Principais indicadores  

Estados Unidos

*Dow Jones Futuro (EUA), -0,32%
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,39%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,48%

Europa

*FTSE 100 (Reino Unido), -0,32%
*Dax (Alemanha), -0,61%
*CAC 40 (França), -0,88%
*FTSE MIB (Itália), -0,93%

Ásia

*Nikkei (Japão), -0,15% (fechado)
*Shanghai SE (China), -0,12% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +0,31% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,28% (fechado)

Commodities e Bitcoin

*Petróleo WTI, +1,79%, a US$ 83,75 o barril
*Petróleo Brent, +1,21%, a US$ 85,89 o barril
*Bitcoin, -0,25% a US$ 61.133,78
*Sobre o minério de ferro: **O minério negociado na bolsa de Dalian teve queda de 2,27%, a 711 iuanes, o equivalente a US$ 110,53.
USD/CNY = 6,43

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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