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GOL conclui refinanciamento de R$1,2 bi em dívida de curto prazo

A transação, realizada com esforços restritos, foi liderada por um sindicato de bancos

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Crédito: AEROIN

A GOL concluiu o refinanciamento de R$ 1,2 bilhão em dívida de curto prazo, informou a companhia por meio de documento encaminhado ao mercado.

De acordo com a aérea, trata-se de refinanciamento de sua dívida bancária por meio da extensão da 7ª Série de Debêntures e da emissão da 8ª Série de Debêntures Simples NãoConversíveis da GLA Linhas Aéreas S.A., uma unidade operacional da companhia.

Também disse que a transação, realizada com esforços restritos, foi liderada por um sindicato de bancos formado por UBS BB S.A., Bradesco BBI S.A. e Santander S.A.

E acrescentou que “a finalização do refinanciamento de R$1,2 bilhão da dívida de curto prazo, e a consequente conclusão do programa de liability management, não poderiam ter ocorrido em melhor momento,” afirmou Richard Lark, Diretor Vice-Presidente Financeiro.

“Agora, comparativamente aos nossos pares, o balanço patrimonial da GOL está numa posição mais forte em termos de endividamento, o que entendemos ser uma vantagem competitiva no atual ambiente de mercado.”

Aeronave da Gol

Gol

Ainda de acordo com a aérea, conforme observado no anúncio dos termos e condições do refinanciamento da companhia em setembro de 2021, a emissão dessas debêntures representa a última etapa do programa de liability management da GOL, o que permitirá que a companhia retorne ao seu menor patamar de dívida bancária de curto prazo desde 2014, com um montante aproximado de R$0,5 bilhão.

No período de 19 meses encerrados em setembro de 2021, a extração de valor dos ativos da GOL, propiciou uma redução de R$3,3 bilhões na sua dívida financeira de curto prazo.

O passivo de arrendamento da companhia manteve-se em aproximadamente 46% do total do endividamento, com uma taxa de desconto estável em IFRS16.

Os recursos das debêntures serão utilizados integralmente para refinanciar a dívida de curto prazo da companhia e estender o prazo médio dos passivos para 3,3 anos, um aumento de mais de dois anos.

Debêntures

Conforme a empresa, isso inclui R$0,6 bilhão do saldo remanescente da 7ª emissão de debêntures, e aproximadamente R$0,6 bilhão de linhas de crédito de financiamento à exportação (Finimps) e linhas de crédito para capital de giro.

A transação também melhorará as métricas de crédito, casando de maneira mais adequada os ativos e passivos futuros, assim como reduzindo o custo de dívida da Companhia. O próximo vencimento material de endividamento da GOL somente ocorrerá em julho de 2024.

As debêntures serão remuneradas a uma taxa de CDI+4,5% (uma redução de aproximadamente 20% no spread sobre CDI) e terão data de vencimento de três anos após a emissão. Os pagamentos de principal e juros serão mensais, após período de carência de 12 meses para principal e de seis meses para juros.

Elas são resgatáveis, total ou parcialmente, a qualquer momento após emissão, e terão garantias fidejussórias da companhia e garantia real prestada pela GLA na forma de cessão fiduciária de determinados recebíveis de cartão de crédito, com a preservação dos direitos de antecipação dos recebíveis dessas garantias.

Balanço

A disciplinada gestão financeira da GOL ao longo da pandemia fortaleceu o seu balanço patrimonial e reduziu o endividamento de curto prazo, preservando a liquidez em patamares adequados para a manutenção das operações.

A companhia também concluiu importantes iniciativas para reequilíbrio de sua estrutura de capital, como a amortização do Term Loan B no montante de US$300 milhões, a emissão de US$650 milhões de Senior Secured Notes 2026, um aumento de capital de R$423 milhões, e a aquisição da participação minoritária no seu programa de fidelidade Smiles no valor de R$1,3 bilhão.

A companhia está na bolsa brasileira (B3) sob o ticker GOLL4.

Veja o documento:

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