Renda fixa ‘puxa’ captação de R$ 15,7 bi de fundos de investimento em outubro

O excelente desempenho do segmento de renda fixa (R$ 17,4 bilhões) garantiu aos fundos de investimento uma captação de R$ 15,7 bilhões em outubro último em outubro, apontam dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Saldo recorde – Destaque do mês, a renda fixa apresenta saldo líquido acumulado no ano de R$ 255,2 bilhões – maior recorde para o mês, desde 2002 – e responsável pela metade do total da indústria de fundos (R$ 420,9 bilhões).

‘Colado’ na Selic – “A tendência é que a procura dos investidores por esses produtos (de renda fixa) aumente muito nos próximos meses, acompanhando a alta da Selic (taxa básica de juros)”, prevê o diretor da Anbima Pedro Rudge, ao destacar a atratividade desse ativo entre os vários tipos de fundos.

Saldo cai – Já os fundos de ações tiveram, também no mês passado, saídas líquidas de R$ 6,1 bilhões –  superiores aos R$ 2,2 bilhões registrados em setembro – o que reduziu para R$ 2,6 bilhões o saldo líquido.

Maiores resgates – Os fundos de ações livres, por sua vez, foi um dos que registrou maior volume de resgates, de R$ 3,6 bilhões, em outubro último.

Multimercados é vice – Em que pese terem apurado resgates de R$ 12,5 bilhões, igualmente no mês anterior, os fundos multimercados já acumulam este ano uma captação líquida de R$ 69, bilhões, só perdendo para os fundos de renda fixa e de direitos creditórios (FIDCs).

Maiores baixas – Vinculados às ações, os fundos livres acusaram as maiores baixas, com saídas líquidas de R$ 8,6 bilhões em outubro.

Exterior se destaca – Em contraponto, o fundo de investimento no exterior apresentou saldo líquido positivo em R$ 1,9 bilhão.