Economia
IPVA mais caro: Valores devem aumentar a partir de 2022
Tributo cobrado anualmente dos proprietários de veículos é calculado com base no valor venal do modelo (Tabela Fipe).
Quem tem um veículo e tem que lidar com os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, terá uma nova preocupação no início do próximo ano: o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Segundo estimativas de especialistas, o tributo deve ficar até 30% mais caro a partir de 2022.
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O IPVA é calculado com sobre o valor de venda do modelo do veículo, com base na Tabela Fipe referente a setembro. Embora a tendência dos últimos tenha sido de desvalorização, o aquecimento no mercado de seminovos e usados no Brasil deve elevar os valores do tributo no próximo ano.
As vendas de usados dispararam mais de 80% em junho deste ano em relação a igual período de 2020, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O movimento é resultado da perda do poder de compra dos brasileiros, causada pela alta na inflação.
Esse aumento na procura de seminovos e usados também pode ser justificada pela falta de matérias-primas para a produção de automóveis. Um dos reflexos da pandemia que dura até hoje é a dificuldade das montadoras em entregar veículos novos dentro do prazo.
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Tudo isso faz com que os seminovos e usados sejam valorizados, o que, consequentemente, eleva o valor do IPVA para o ano que vem.
Cálculo do IPVA
A alíquota que incide sobre o preço do veículo para calcular o imposto varia de estado para estado. Basta descobrir qual é a adotada no seu, somá-la ao valor do veículo indicado na Tabela Fipe e dividir o resultado por 100.
Conheça a alíquota do IPVA em cada estado:
Região Sudeste
- São Paulo: 4%;
- Rio de Janeiro: 4%;
- Minas Gerais: 4%;
- Espírito Santo: 2%.
Região Centro-Oeste
- Goiás: 3,75%;
- Mato Grosso: 2%;
- Mato Grosso do Sul: 3,5%;
- Distrito Federal: 3,5%.
Região Nordeste
- Alagoas 3%;
- Bahia: 2,5%;
- Ceará: 2,5%;
- Maranhão: 2,5%;
- Paraíba: 2,5%;
- Piauí: 2,5%;
- Pernambuco: 3%;
- Rio Grande do Norte: 3%;
- Sergipe: 2,5%;
Região Sul
- Rio Grande do Sul: 3%;
- Paraná 3,5%;
- Santa Catarina: 2%;
Região Norte
- Acre: 2%;
- Amapá: 3%;
- Amazonas: 3%;
- Pará: 2,5%;
- Rondônia: 2%;
- Roraima: 3%;
- Tocantins: 2%.
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